quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

Facebook cria polêmica com nova ferramenta de privacidade

O popular site de relacionamento Facebook lançou um novo dispositivo apresentado como um meio que permitirá a seus usuários administrar melhor o nível de confidencialidade do conteúdo que compartilham na rede, uma medida que, segundo alguns críticos, poderá ter um efeito inverso.

Desde quarta-feira (2), o site começou a pedir a seus mais de 350 milhões de membros que redefinam as características de seu perfil com uma nova ferramenta que lhes permite especificar quem pode ter conhecimento de cada foto, vídeo, atualização ou qualquer outro conteúdo colocado no site.

Segundo o Facebook, essa mudança permitirá aos usuários evitar que imagens inconvenientes ou atualizações muito atrevidas sejam vistas por chefes, conhecidos e outros que não fazem parte do círculo íntimo de amigos on-line.

"Será muito mais intuitivo para os usuários", opinou o diretor do Future of Privacy Forum, Jules Polonetsky. As redes regionais --associações comunitárias geográficas que o Facebook eliminou recentemente-- levavam os usuários a compartilhar, sem ter consciência disso, do conteúdo de seu perfil com milhões de usuários.

Os novos controles de privacidade também limitam a visibilidade do conteúdo criado por menores de 18 anos.

Mesmo que um menor selecione a opção "Todos" (podem ver suas fotos), a informação que compartilhar se limitará a seus "Amigos", "Amigos de amigos" e redes escolares.

As mudanças foram bem recebidas por inúmeros sites especializados em novas tecnologia.

Mas outros criticaram o fato de que o parâmetro, por defeito dos novos instrumentos de segurança, instauram um grau frágil de confidencialidade e que, nesse caso, as informações publicadas são visíveis para todos.

"O problema e que a maioria das pessoas não perde tempo configurando esse tipo de parâmetro", avaliou o jornal "The Washington Post".

Segundo o blog TechCrunch, o Facebook agiu para que as informações publicadas por seus usuários possam ser consultadas em tempo real e detectadas pelos motores de busca, de maneira a competir com o popular Twitter.

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