sábado, 30 de janeiro de 2010

China intensifica defesa dos controles sobre a internet

A China ampliou na segunda-feira (25) seu ataque às críticas dos Estados Unidos contra a censura da internet, intensificando uma disputa que colocou o Google no meio de uma desavença política entre as duas potências globais.

A China reforçou sua defesa das restrições à internet, quase duas semanas depois de o Google, provedor do maior mecanismo de buscas do mundo, ter dito que queria o fim da censura a seu site chinês Google.cn e que estava alarmado com ataques de piratas virtuais dentro do país.

As queixas do Google encontraram respaldo na Casa Branca, mas a China rebateu acusando Washington de "mentiras" e usar a internet para apoiar a subversão no Irã.

A disputa vem reforçando os atritos entre Pequim e Washington, que já se desentendem em relação ao comércio, às vendas norte-americanas de armas para o Taiwan e aos direitos humanos.

A intensidade crescente da disputa em torno da internet pode reduzir a margem de que os dois lados dispõem para recuarem sem alarde enquanto procuram cooperar sobre questões financeiras e diplomáticas mais amplas.

"Quanto mais este caso assumir importância política de alto nível maior para o governo chinês, maior é a probabilidade de o governo se ater à sua posição", comentou David Wolf, presidente da empresa Wolf Group Asia, sediada em Pequim, que assessora investidores nos setores de mídia e de telecomunicações na China.

"O governo chinês não pode permitir que seja visto como estando recuado sobre uma questão tão fundamental", disse Wolf.

Hillary

Na semana passada, a secretária de Estado dos EUA, Hillary Clinton, exortou a China e outros governos autoritários a acabaram com a censura à internet. Sua declaração suscitou uma repreensão aguda de Pequim.

Depois de o Google fazer suas primeiras críticas, Pequim se calou. Agora, autoridades chinesas resolveram contra-atacar Washington novamente.

Na crítica mais recente, um porta-voz do Escritório de Informações do Conselho de Estado chinês disse que a China "proíbe o uso da internet para subverter o poder do Estado e destruir a unidade nacional, para incitar ódios e divisões étnicas, para promover seitas e para distribuir conteúdos pornográficos, obscenos, violentos ou terroristas".

As declarações da pessoa, cujo nome não foi citado, foram divulgadas no site do governo central chinês (www.gov.cn).

"A China tem ampla base legal para punir tais conteúdos nocivos, e não há lugar para dúvidas quanto a isso. Isto é completamente diferente da chamada restrição à liberdade na internet", disse o porta-voz.

As declarações do governo chinês foram acompanhadas por declarações no jornal oficial, tendo Washington como alvo.

iPad estreia em todo o mundo em março

A venda dos modelos sem suporte a redes 3G do iPad começa nos Estados Unidos e em um grupo de países selecionados no final de março. Entre estes países, devem estar o Canadá e os membros da União Europeia.

É provável, no entanto, que a estreia dos modelos sem 3G no Brasil aconteça em pouco tempo, já que não há interesse da Apple em retardar a venda de seu novo gadget no mundo.

Mais complicado, no entanto, será a estreia do modelo mais sofisticado do iPad, que suporta redes 3G. Neste caso, as vendas nos Estados Unidos e em um grupo de países selecionados começam em abril. Consumidores no Brasil podem ser obrigados a esperar alguns meses até encontrarem o iPad 3G nas lojas.

De acordo com a Apple, as vendas do dispositivo 3G envolvem uma burocracia maior com homologação e, ainda, possíveis negociações com operadoras. Nos Estados Unidos, um acordo com a AT&T – mesma parceira da estreia do iPhone – foi anunciado.

O cenário mais provável é que negociações com as teles brasileiras atrasem um pouco a venda do produto no Brasil em relação aos Estados Unidos e outros mercados considerados ´prioritários´.

Críticas

Após o encantamento causado pelo keynote de Steve Jobs ao apresentar o iPad como um produto ´mágico´ e ´revolucionário´, uma série de críticas apareceram na internet. A principal delas é a ausência de uma porta USB ou leitor de cartões SD.

Para transferir dados para o iPad, é preciso conectar um cabo como aqueles utilizados em iPhone e iPods – numa ponta, porta de 30 pinos e, em outra, USB 2.0. Um cabo adaptador permitirá conectar diretamente cartões de memória ou a própria câmera digital ao iPad para a transferência exclusiva de fotografias.

Outra crítica é que – ao contrário de um computador –o iPad não é multitarefa, ou seja, o usuário deve executar uma aplicação de cada vez.

“CP é São Paulo Nerd Week”, diz Tas, nerd assumido

Para não ficar só no discurso da inclusão digital, a Campus Party reuniu em seu palco três minorias étnicas: quilombola, indígena e a dos “carecas de óculos heterossexuais”, como se definiu Marcelo Tas, que dispensa apresentações. “Estou muito feliz por estar na São Paulo Nerd Week”, brincou Tas, para logo revelar que dos nerds não é o menor.

Muito à vontade no palco da Campus Party, Tas discutiu o poder transformador da internet. E não só para pessoas como ele, mas também para o líder tecnológico quilombola TC e o índio Anápuáka Tupinambá, que até hoje esteve presente em todas as edições da Campus Party Brasil.

O discurso de Tas denunciou que ele carrega mesmo um traço do professor Tibúrcio: o apresentador é um verdadeiro nerd, tanto que prestou homenagem a outros dois. Tas pediu a todos que lembrassem de Arthur Clarke, que previu e participou da invenção dos satélites, e de Alex Reeves, cientista apelidado por ele de inventor da pirataria. Anápuáka e TC, nem um pouco atrás em modernidade, falaram sobre sua “primeira vez” com a web e como usam a tecnologia para ajudar suas comunidades.

“Fui para o Rio de Janeiro estudar, e lá ganhei meu primeiro computador, um Pentium 100″, contou Anápuáka. Não muito tempo depois, ele estava recebendo 1 000 e-mails por dia, dos quais 70% continham informação sobre outras comunidades indígenas da América Latina. Hoje ele é membro da Web Brasil Indígena, rede cujo objetivo é disseminar a cultura indígena para outros povos.

TC faz da internet um uso bastante parecido: participa da Rede Mocambos para agregar informações, organizar encontros, projetos, e preservar a cultura do seu povo. Já seu caminho até a tecnologia foi diferente: conheceu a internet por meio da música, muito presente no cotidiano quilombola.

Quanto a Tas, como de costume, contou um história engraçada. Há 22 anos, quando foi fazer um intercâmbio nos Estados Unidos, teve contato com a rede, e voltou contando a experiência todo empolgado para seus amigos. “Mas o chefe do meu amigo falou que essa história de teia que conecta o mundo era coisa de maconheiro”.

Depois de falarem um pouco de si, todos elogiaram o poder de conexão que a internet proporciona, e no final do debate já estavam bastante íntimos e conectados: Tas já estava até chamando o índio de “Aná”.

No tempo que restou, ainda elogiaram a Campus Party: ”Ela é um evento maravilhoso porque materializa milhões de conexões virtuais em um lugar onde as pessoas são obrigadas a enfrentar problemas de convivência”, disse Tas. Os campuseiros que o digam: uns buzinam na orelha dos outros e gritam de madrugada, outros não tomam banho, e todos enfrentam longas filas.

Ataque a sites do governo dos EUA é atribuído a piratas virtuais brasileiros

O ataque aos 49 sites de deputados da Casa dos Representantes dos Estados Unidos, ocorrido na quinta-feira (28), foi feito por piratas virtuais brasileiros.

De acordo com o site ReadWriteWeb, a mensagem dizia "F* OBAMA!! Red Eye CREW!!!!! O RESTO E HACKER!!! by m4V3RiCk; HADES; T4ph0d4 -- FROM BRASIL".

Pirata virtual invade 49 sites de deputados dos EUA e insulta Obama
China, EUA e Rússia estão em corrida armamentista na internet
Cresce o medo sobre ataques virtuais a empresas

Ainda segundo o site, os piratas virtuais são responsáveis pelo ataque a 450 páginas do governo brasileiro em agosto --entretanto, o ReadWriteWeb não identificou a fonte desta informação.

Segundo Jeff Ventura, porta voz do escritório administrativo da Casa, os sites eram administrados por um fornecedor privado, a GovTrends. Ainda segundo ele, 18 sites administrados pela empresa haviam sido invadidos em agosto.

A maioria dos sites é totalmente administrada por técnicos da Casa dos Representantes, mas escritórios individuais são autorizados para contratar terceirizados para atualizações e novas ferramentas.

A GovTrend não se manifestou sobre o assunto.

Crystal, o smartphone fantasma da LG

Para aqueles que prezam um design mais descolado e não abrem mão de uma configuração respeitável num celular, o LG Crystal GD900 conta com o primeiro teclado translúcido, feito em vidro temperado. O aparelho manda bem nas conexões, com Wi-Fi, 3G e cara de smartphone. Porém, por 1 549 reais num plano de 100 minutos da Vivo, não seria demais cobrar um GPS e uma câmera mais decente. Além disso, é bom notar que não se trata de um verdadeiro smartphone, já que o sistema operacional proprietário da LG não conta com um grande acervo de aplicativos.

Fechado, o Crystal lembra o LG Arena. Porém, ao deslizar o teclado para a posição de digitação, a grande novidade do aparelho dá as caras. O teclado transparente dá a sensação de ser feito com o mesmo material do avião invisível da Mulher Maravilha. Deixando a fantasia de lado, além da beleza da translucidez com iluminação azul, ele funciona como uma tela sensível ao toque secundária, com reconhecimento de gestos e escrita, além de ótima resposta aos comandos.

O curioso é que a tela principal do smartphone também é sensível ao toque. Além de ter 3 polegadas, ela é capacitiva e tem boa resposta e aceita múltiplos toques simultâneos. Porém, o teclado físico não é dispensável, já que a resposta do teclado virtual não é a ideal. O problema é que, na hora de utilizar as duas superfícies sensíveis ao toque é fácil ficar confuso. Cada gesto muda a interface ou abre um novo widget ou campo de mensagem.

O pacote de conexões segue quase o padrão de um bom smartphone atual, mas peca em um detalhe. Apesar das ótimas presenças das conexões 3G, Wi-Fi no padrão b/g, Bluetooth e rádio FM, a ausência de um GPS integrado é muito sentida. Um dos pontos positivos do hardware do aparelho é seu espaço interno de 1,5 GB, expansível para até 32 GB por meio de um cartão microSD.

Acabamento de primeira



Não é só por fora que o Crystal lembra o outro smartphone da marca, o Arena. Por dentro, o sistema operacional S-Class Touch aparece mais uma vez, com sua interface de cubo e quatro telas principais: contatos, atalhos, multimídia e widgets. Esta última continua contando apenas com aplicativos básicos, como calendário, horário mundial e previsão do tempo.

Mesmo não sendo tão rica em recursos, a interface não seria motivo de reclamações se não fosse sua constante lentidão. Ações que deveriam ser comuns, como abrir widgets e movimentar a tela com o acelerômetro, engasgam em certos momentos, causando incômodo se você estiver realmente com pressa. Já o browser trabalha muito bem em parceria com a tela multitoque e o teclado transparente funcionando como mouse, mas não conta com suporte a Flash.

Por fora, como era de se esperar, o design do aparelho não decepciona. A construção toda em plástico pode causar certa dúvida. Mas, ao segurá-lo, é fácil sacar que ele tem ótimo acabamento. O teclado deslizante é firme e não tem cara de que dará dor de cabeça ao usuário. E, obviamente, o vidro temperado transparente dá um ar futurista ao Crystal.

Muitos megapixels, pouca qualidade



A maior decepção do LG Crystal é sem dúvida sua câmera embutida. Ao ler as especificações do aparelho, é fácil se empolgar com o sensor de 8 megapixels com flash de LED. Mas, na hora de sair por aí clicando, as fotos apresentam ruído excessivo. Quando o flash é necessário, a qualidade cai ainda mais. Para efeito de comparação, o Samsung Pixon e o LG Renoir têm o mesmo número de megapixels, mas produzem fotos com qualidade muito superior.

O player multimídia agrada pela facilidade de uso. O áudio do aparelho tem ótima resposta tanto para ouvir música quanto para ligações, com som límpido e claro. Na hora de rodar vídeos, o único detalhe chato é que o celular aceita apenas arquivos DviX e XviD convertidos por um software específico da LG, que acompanha o aparelho num CD.

O Crystal exibe documentos do pacote Office, da Microsoft, na versão 2003 e anteriores, além de mostrar arquivos no formato PDF. Nos testes de bateria do INFOLAB, o modelo aguentou 406 minutos em ligação, valor mediano para a categoria de smartphones.

Duração da bateria (em minutos)
Barras maiores indicam melhor desempenho

Guerra on-line reúne até 256 jogadores ao mesmo tempo

De modesto, MAG não tem nada: o título, exclusivo para PlayStation 3, é o primeiro a colocar em um videogame 256 jogadores simultâneos em batalhas on-line de enormes proporções. O que justifica seu nome --MAG é a sigla, em inglês, para game de ação massiva.

A produtora, Zipper Interactive, tem experiência no assunto: é a responsável pela série Socom, uma das primeiras a utilizar a precária rede on-line do PS2, que nunca decolou. Mas agora a empresa tem a alta definição e a PlayStation Network como aliadas para viabilizar uma experiência marcante.

MAG se passa em 2025, época de intensa crise global. Faltam comida e combustível e as revoltas aumentam, levando as nações a se reunir para dividir o que restou. A situação se agrava e culmina nos conflitos que são o grande atrativo do jogo.

Há três exércitos particulares --Valor, Raven e S.V.E.R.--, e cabe ao jogador escolher um deles. Graças a um engenhoso sistema de patentes e a uma cadeia de comando, é possível formar pelotões que obedecem a um comandante. Os pelotões, por sua vez, constituem exércitos, sob a direção de um oficial em comando, que possui a visão tática da guerra.

Até um soldado tem liberdade para agir como quiser, embora ficar próximo ao líder garanta vantagens, como recarregar armas ou desarmar explosivos com mais rapidez -até a resistência a danos aumenta.

Quanto maior a patente melhores as armas à disposição, além de características como velocidade, resistência física, mira e por aí vai. Veículos podem ser utilizados, mas somente nos mapas de maior escala.

Já disponível nos EUA, onde é recomendado para pessoas a partir de 13 anos, MAG deve pintar nas prateleiras nacionais em fevereiro, por R$ 200. A boa notícia é que se trata do primeiro jogo distribuído oficialmente pela Sony no país a vir com manual em português.

quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

Mudanças no YouTube podem prejudicar Firefox

O YouTube anunciou um player experimental em HTML 5 que usa o codec H.264 ao invés do formato baseado no Adobe Flash. O novo sistema funcina com o Chrome e o Safari, mas não com o Firefox.

É um problema crítico para a Mozilla, que pode perder mercado, uma vez que boa parte do tráfego da internet vem do YouTube.

O codec não é um formato livre de royalties. E licenciar as patentes "violaria os princípior do software livre", no qual a Mozilla se baseia.

Em um post em seu blog, o vice-presidente de engenharia da Mozilla, Mike Shaver, diz que a decisão envolve também questões financeiras: para licenciar as patentes do H.264, seriam necessários US$ 5 milhões anuais. Shaver aponta também que este tipo de cobrança faria o sucesso do Firefox internet impossível.

O blogueiro da versão online do jornal inglês Guardian, Jack Schofield, observa em um post que a web já teve que lidar com patentes antes. Os principais expemplos são os formatos GIF e MP3, que tornaram-se ubíquos.

Depois que o GIF se tornou popular, a Unisys começou a pedir valores entre US$ 5 mil a US$ 7,5 mil para donos de sites pudessem usar GIF nos seus sites.

Internautas que apoiam software livre e código aberto dizem que o YouTube poderia simplesmente usar o codec Ogg/Theora codec, que oferece qualidade comparável ao H.264. Há um abaixo-assinado online para que isso aconteça no Petition Online.

Christopher Blizzard,evangelista da Mozilla, não acredita que o H.264 será a escolha final do Google, dona do YouTube. "Eles acabaram de comprar a On2, que tem tecnologias teoricamente melhores do que o H.264. Se o Google possui estas tecnologias, estão propensos a utilizá-las".

Os vídeos na web nunca foram abertos na verdade, a exemplo dos codecs em formato RM da Real Networks, o QuickTime, da Apple, o Windows Media Video, da Microsfot, o DivC e Xvid e o Adobe Flash. Schofield acredita que nunca haverá um padrão aberto porque os donos de conteúdo incluem restrições em relação aos direitos autorais.

Nerd faz brincadeira na Campus Party e quase perde o laptop

Uma brincadeira do programador de web conhecido entre os nerds como Vinicius K-Max, 26, impediu o acesso de alguns participantes da Campus Party a sites como Google, Orkut e YouTube. O "trote", ocorrido na tarde desta sexta-feira (15), fez com que alguns blogueiros acusassem a organização do evento de ter restringido o acesso à rede.

A suspeita, divulgada por blogs, surgiu após alguns participantes do evento tentarem acessar alguns sites e receberem uma mensagem informando que o conteúdo seria impróprio para menores de 12 anos --idade mínima para participar do evento.

K-Max (como ele prefere ser chamado) conta que percebeu uma falha no sistema do evento e resolveu "pregar uma peça" nos blogueiros, de quem diz ser amigo. Ele explica que não bloqueou os sites: apenas fez com que quem tentasse acessá-los a partir de alguns pontos próximos de onde estava seu laptop fosse redirecionado para a mensagem. "Não perdoei nenhum site super visitado, como Google, Flickr, Twitter, Orkut, YouTube, entre outros", diz o programador.

Ele conta que deixou o computador ligado sobre uma bancada da área onde estão concentrados os blogueiros, na arena dos computadores, e foi almoçar. "Quando voltei, percebi que meu computador não estava mais lá", afirma K-Max.

Resolveu, então, entrar em contato com a organização e informar que seu computador havia sumido. "Eles disseram que não tinha sumido, que estava com eles porque alguns participantes reclamaram que meu PC estava causando problemas na rede", conta.

"Expliquei que era brincadeira e dei a dica para os organizadores de que o roteador das mesas estavam mal configurado", relata K-Max, que também trabalha como analista de risco.

De acordo com o programador, alguém mal intencionado poderia explorar a falha para conseguir senhas e contas dos usuários. "Minha intenção, além da brincadeira, foi alertar a organização sobre a falha".

Após ser "pego", K-Max afirma que a organização o tirou da bancada onde estava e o colocou em local próximo dos responsáveis pelo evento. "Me comprometi a ficar com o meu laptop longe da bancada dos blogueiros".

Ele disse que não recebeu nenhuma gratificação por ter alertado a organização sobre a falha. "Não me pagaram nada e quase tomaram meu laptop".

"Grayhat"

K-Max ficou conhecido entre os internautas em 2005, após ter "roubado" diversas comunidades do Orkut para alertar sobre falhas de segurança no site de relacionamentos e no navegador Internet Explorer. Ele afirma que, na ocasião, sua intenção também era fazer um alerta, além da brincadeira. "Eu me defino como um 'Grayhat' um hacker que trabalha para o bem mas que também prega suas peças de vez em quando", afirma.

Segundo ele a brincadeira foi bem aceita. No blog de Raquel Camargo, a blogueira postou um vídeo em que K-Max conta o ocorrido nesta tarde na Campus Party.

A organização do evento, por meio de sua assessoria, negou o ocorrido na tarde desta sexta-feira.

Mercado aguarda lançamento de tablet em evento da Apple nesta quarta-feira

O iPod e o iPhone marcaram um antes e um depois na indústria da música digital e da telefonia celular, mas a Apple, criadora dos dois produtos, quer agora causar uma provável reviravolta no setor editorial com um computador que apresentará nesta quarta-feira (27), nos Estados Unidos.

Após meses de rumores, o tablet, como a imprensa americana denomina o aparelho, deve ser mostrado ao mundo em um evento em San Francisco --executivo-chefe do grupo de mídia McGraw-Hill confirmou o aparelho ontem--, mas deve ser preciso esperar até março para vê-lo nas lojas.

Segundo a empresa de consultoria Sanford Bernstein, o tablet se transformará automaticamente em um sucesso e poderia vender cerca de 3 milhões de unidades em seu primeiro ano, três vezes mais que todos os computadores similares do mercado juntos durante 2009.

Aqueles que já viram o equipamento afirmam que é um elegante computador extraplano e leve, com tela sensível de cerca de 10 ou 11 polegadas e teclado virtual semelhante ao do iPhone.

A Apple não quer que seja um simples computador portátil, mas busca fazer dele uma plataforma para conteúdos editoriais como livros, revistas ou jornais, que permitirá fazer download de textos por um preço ainda não especificado e através de um procedimento simples, como ocorre com o iPod e a loja de música on-line iTunes.

Segundo várias fontes, a Apple está negociando com editoras como a New York Times, a Conde Nast Publications e a HarperCollins Publishers, de propriedade da News Corporation, para chegar a um acordo de cooperação e vender conteúdos destas empresas no Tablet.

Algumas versões dizem que a firma de tecnologia também mantém conversas com algumas redes de televisão, como CBS e ABC para oferecer seus programas, e que negocia também com a produtora de videogames Electronic Arts.

O objetivo é repetir o sucesso do iPod e do iPhone com a mesma fórmula: hardware de design elegante com software e aplicativos atrativos que são os que realmente geram dinheiro à Apple.

O lançamento do iTunes fez disparar as vendas do iPod e transformou a Apple em líder no varejo on-line de música dos EUA.

A loja de aplicativos para o iPhone, incluída dentro do iTunes, fez do iPhone um pequeno computador com seus mais de 100 mil programas disponíveis por poucos dólares ou, inclusive, de graça.

Tábua de salvação

Se a Apple conseguir convencer os consumidores a adquirir seu Tablet, a indústria editorial sairia beneficiada.

Há anos, o setor está sofrendo as perdas pela redução da circulação em detrimento da internet, e ainda busca soluções criativas para que os usuários paguem na rede pelo que estão acostumados a receber de graça.

O tablet, no entanto, tem ainda um longo caminho a percorrer e terá que passar por vários obstáculos até provar seu êxito.

Em primeiro lugar, o preço do equipamento está relativamente alto, pois, segundo fontes ligadas à fabricação, será de US$ 1.000 nos EUA.

Além disso, a Apple tem que conseguir que os consumidores comprem o tablet quando muitos netbooks, e-books e até telefones celulares realizam funções semelhantes pela metade do preço ou até menos.

O tablet também não é o único computador deste tipo no mercado. Durante 2009, cerca de 15 fabricantes de PCs lançaram produtos parecidos --e o número poderia chegar a 30 neste ano.

"O sucesso do tablet dependerá de como o produto se adaptará à vida diária do usuário e se oferecerá conteúdo suficiente para fazer com que valha a pena usá-lo", disse Henry Lu, presidente da firma taiuanesa Micro-Star Internacional, companhia que fracassou em sua tentativa de vender um computador parecido há alguns anos.

Cracker ensina a desbloquear o PS3

O Playstation 3 já pode ser destravado, pelo menos é o que diz o cracker George Hotz, que ficou conhecido por desbloquear o iPhone pouco tempo depois de seu lançamento.

Segundo informações postadas em seu blog pessoal, o jovem de 20 demorou aproximadamente cinco semanas para realizar o feito, que já está publicado na página.

Hotz disse que a técnica utilizada está ligada principalmente às alterações no software do console, quase sem a necessidade de lidar com o hardware. Outro ponto levantado pelo rapaz é que a Sony terá muito trabalho para corrigir a brecha de segurança.

Após dizer que só iria postar detalhes do procedimento quando tivesse certeza de seu funcionamento, o cracker decidiu publicar os dados em seu blog para quem quiser testar.

“Sei que a alteração funciona apenas com a versão 2.4.2, mas imagino que possa funcionar com as mais recentes. Talvez eu escreva mais tarde sobre seu funcionamento”, afirmou Hotz em sua página.

Um arquivo compactado em formato .ZIP mostra quais os procedimentos para o desbloquear o sistema, junto com arquivos de suporte e uma imagem que mostra a parte de hardware que deve ser alterada.

A Sony afirmou que vai estudar o caso e emitir uma resposta o quanto antes.

domingo, 24 de janeiro de 2010

Fotos do espaço feitas no jardim

Astrônomo amador faz fotos impressionantes do espaço utilizando um telescópio convencional.

Após cortar um buraco no teto de um depósito em seu jardim, o inglês Peter Shah, 38, esperou meses até que as belas imagens do cosmos fossem produzidas.

As fotos da Via Láctea podem ser comparadas com as feitas pelo Hubble, coma diferença que o equipamento de Shah custou apenas 20 mil libras, enquanto o telescópio espacial não saiu por menos de US$3 bilhões.

Em entrevista ao jornal Telegraph, ele disse que teve que esperar meses para capturar as imagens, já que o céu da Inglaterra costuma ser muito nublado.

As fotos, de cerca de 30 frames cada, estão sendo publicadas em um novo livro chamado Mirror Image.Elas também estão disponíveis online, no site Astropix.

Tuiteiros famosos revelam dificuldades no microblog

"Eu sou burronauta assumidésima, mas adoro essas coisas todas", conta Fafá de Belém, recém-convertida ao Twitter (twitter.com/fafadbelem).

Um dos seus primeiros tuítes foi "Qual é a diferença entre retwitter e reply?", direcionado à filha, a também cantora Mariana Belém (twitter.com/marianabelem). Entusiasta do Twitter, Mariana é a encarregada de ajudar a mãe a domar a novidade tecnológica.

Fafá conta que, em um de seus "arroubos de sinceridade" no Twitter, foi alertada pela filha de que o comentário pudesse ser mal interpretado pelos fãs. Se apagou a mensagem depois? "Não sei como apaga", responde, para depois dar sua célebre gargalhada.

A cantora ainda não sabe usar o Twitter no computador, só em seu celular BlackBerry. "Isso é uma coisa horrível. Eu estava na França e um amigo meu mandou uma mensagem para mim. Eu tentei, apertei um negócio, abri a página dele, não sabia se estava invadindo o espaço dele. Cliquei num negócio, num outro lugar, e apaguei tudo", conta.

No Twitter, Fafá costuma compartilhar informações sobre trânsito e aeroportos.

Outra celebridade que aderiu ao serviço de microblog recentemente é o publicitário Nizan Guanaes (twitter.com/nizanguanaes). Ele também costuma tuitar apenas por meio de seu BlackBerry e às vezes se confunde, enviando mensagens para si próprio. "Mandei um twitter pra mim mesmo", postou em 18 de dezembro.

No mesmo dia, seu filho mostrou a ele um celular otimizado para o Twitter, com o sistema móvel do Google, o Android. "Mas não adianta o celular ser Android se o tuiteiro como eu é debiloid", escreveu.

O apresentador Otávio Mesquita (twitter.com/otaviomesquita) já é um tuiteiro mais experimente, mas teve dificuldades no início.

"Virei repórter sem querer, só fazia merda. Não sabia falar direito, não sabia entrevistar, não sabia falar no microfone. No Twitter foi a mesma coisa, não tinha ideia do que era e comecei a tuitar de uma maneira muito pessoal, achando que estava falando com meu amigo da esquina e dizendo: "Ô, cara, tô com dor de barriga'", afirmou em entrevista à Folha, em outubro do ano passado.

Itália quer censurar vídeos na internet

No próximo dia 4 de fevereiro, o governo italiano pode aprovar um decreto elaborado pelo primeiro ministro Silvio Berlusconi que proíbe a exibição de vídeos com conteúdo sexual ou violento na internet.

De acordo com o site da Time, se a medida entrar em vigor, todos os usuários que fazem uploads frequentes deverão obter uma licença do Ministério das Comunicações da Itália para continuar enviando material.

A novidade afeta diretamente os provedores de acesso à internet e os sites de compartilhamento de vídeos, como o YouTube e Vimeo, entre outros.

“A organização de liberdade de imprensa condena a decisão do governo de criar um decreto ao invés de enviar um projeto ao parlamento para ser debatido de forma democrática, necessária para respeitar os direitos humanos e a liberdade de expressão”, protestou a equipe da organização Repórteres sem Fronteira ao tomar conhecimento do decreto.

A Time também apontou que diversos críticos acreditam na possibilidade de haver conflito de interesses no projeto, já que o Berlusconi é dono da maior rede privada de televisão do país.

Decisão da Nokia coloca empresas de GPS contra a parede

A medida da Nokia de oferecer navegação gratuita em seus smartphones pode soar como a sentença de morte para a indústria de navegação via satélite. Na quinta-feira (20), as ações da produtora de aparelhos GPS TomTom, por exemplo, desabavam mais de 15% em Amsterdã.

Ontem, a Nokia anunciou que vai oferecer direções de navegação veicular e para pedestres em 74 países em 46 idiomas, numa tentativa de melhorar sua posição contra o Google, que começou a oferecer navegação gratuita nos celulares inteligentes Droid, da Motorola, no mercado norte-americano em 2009.

A Nokia entra na disputa com o Google para obter a maior base instalada de usuários de navegação móvel, tentando dificultar a vida da gigante das buscas na internet e outras fabricantes de smartphones.

A medida é vista como um ponto de mudança definitiva e deve ajudar a empresa finlandesa evitar uma queda mais forte em sua fatia de mercado de smartphones.

O oferecimento de navegação livre em cerca de 20 milhões de smartphones deve afetar empresas no mercado global de navegação, incluindo a TomTom e Garmin.

A TomTom já perdeu 30% de seu valor depois do anúncio do Google em outubro.

Analistas concluíram no ano passado, após a entrada do Google no ramo de navegação, que é improvável que a TomTom, Garmin e Nokia recebam de volta seus altos investimentos em tecnologia de navegação. A Nokia e a TomTom gastaram mais de US$ 12 bilhões na compra de empresas de mapeamento digital Naviteq e Tele Atlas.

A estratégia da Nokia pode gerar uma nova leva de aquisições disparadas por concorrentes como Samsung, RIM e Microsoft à medida em que consumidores passem e a ver a navegação como um atributo padrão dos smartphones.

A TomTom precisa apresentar um novo plano de negócios rapidamente uma vez que 70% de suas vendas são de PNDs (aparelhos de navegação pessoal). PNDs podem desaparecer no futuro com mercado para navegação evoluindo para item padrão em carros e gratuita em celulares.

sábado, 16 de janeiro de 2010

Indústria de filmes pornográficos também aposta no 3D

A poucos quarteirões da CES (Consumers Electronic Show), feira que aconteceu em Las Vegas no começo do mês, diversos visitantes de outra feira também usavam óculos para ver imagens em uma televisão 3D. Mas ali o conteúdo passava longe de animações cheias de efeitos especiais, dando lugar a cenas de sexo explícito. A indústria de conteúdo adulto mostrou suas tendências, novidades e muitas estrelas de seus filmes durante a Adult Entertainment Expo, em Las Vegas.

A produtora Bad Girls exibia na feira um pacote tecnológico cujo objetivo é fazer com que as imagens dos filmes pornôs saltem da tela para bem perto do espectador. O 3D in a Box inclui televisão de 60 polegadas, partes de um computador, cabos e óculos 3D --o pacote custa US$ 3.999. Quem compra o aparelho fica apto a receber filmes em 3D da produtora a cada semana, mediante pagamento de mensalidade.

"A indústria de entretenimento adulto sempre foi a primeira a impulsionar a adoção de novas tecnologias. Foi assim com o VHS e com a internet. E o 3D tem tudo para ser o novo nicho a partir deste ano, apostamos nisso", disse à Folha Lance Johnson, fundador da da empresa.

O diretor Joone, criador do Digital Playground, reforça a importância da adoção do 3D pelos estúdios. "Quem vê filmes adultos quer uma experiência completa. E o 3D vai ajudar nisso, permitindo que o espectador sinta que tem alguém no seu quarto", disse.

Ele afirma que a Digital Playground foi a pioneira em vídeos em alta definição e que conta hoje com o maior catálogo em Blu-ray do mercado.

Para fevereiro, a empresa prepara um novo aplicativo para iPhone que pretende ir além das imagens das estrelas dos filmes. "Você poderá tirar uma foto sua e colocá-la em uma cena com Jesse Jane, nossa maior estrela. A ideia é que você se divirta, que faça uma brincadeira com os amigos, que se sinta parte dos filmes", disse.

Gadgets eróticos

Os brinquedinhos eróticos também ganharam mais tecnologia. O Real Touch é um dispositivo interativo que se propõe a criar uma experiência real para quem assiste a filmes pornôs da produtora AEBN.

A empresa sincroniza as cenas dos seus filmes com os movimentos do aparelho, que usa a tecnologia háptica, capaz de simular toques.

Quando o aparelho é conectado via USB, reproduz movimentos da boca e das partes íntimas do corpo humano mostradas na tela.

"Queremos que o espectador veja e sinta o que acontece na tela", disse à Folha Scott Coffman, presidente da AEBN. O Real Touch custa US$ 150 e, segundo Coffman, ainda neste ano deve começar a ser vendido no mercado internacional.

Já o OhMiBod (US$ 69) foi apresentado como o primeiro vibrador musical wireless do mundo. A vibração do aparelho segue o ritmo da música, e o volume determina a intensidade dos movimentos.

"O aparelho é muito interessante para casais que gostam de pensar em seleções de música para a hora do sexo. Eles acabam se divertindo antes e durante a relação", disse Brian Vatter, presidente da empresa.

A feira deu espaço até para uma versão física daquele famigerado spam "Enlarge your Penis" (aumente seu pênis). Em um dos estandes, kits com vitaminas e tubos que servem para estimulação a vácuo prometiam aumentar o pênis dos insatisfeitos.

"É como uma ginástica, basta você se esforçar todo dia para conseguir entre 2,5 cm e 4 cm de aumento", afirmou o gerente de vendas Joel Kaplan.

Homem processa vizinha por ´radiação Wi-Fi´

Um cidadão americano de Santa Fé, Novo México, está processando sua vizinha por ela recusar-se a desligar o roteador Wi-Fi e insistir no uso de um telefone fixo sem fio.

De acordo com a rede de TV NBC, Arthur Firstenberg, 59 anos, entrou na Justiça alegando sofrer ´sensibilidade a radiações eletromagnéticas´. Arthur alega que o uso de equipamentos eletrônicos sem fios como celular, telefone fixo sem fio e roteador Wi-Fi fazem mal à saúde humana e, em particular, a ele.

Firstenberg afirma que sofre dores de cabeça, dores de estômago e mal estar desde que sua vizinha passou a usar eletrônicos e navegar na web por redes sem fio. O autor da ação diz ainda que já tentou um acordo amigável com sua vizinha mas ela se recusa a desligar seu iPhone.

O cidadão do Novo México disse à Justiça que tem sido obrigado a dormir dentro de seu carro ou na casa de amigos para escapar dos malefícios causados pelas conexões de sua vizinha. Boletins médicos e exames de saúde acompanham o processo.

A acusada diz que não mudará nada em seu comportamento pois age dentro da lei e não incomoda ninguém. Um tribunal do Novo México vai decidir se Firstenberg tem alguma razão no pedido.


Embora existam várias reclamações pelo mundo de que celulares e Wi-Fi causem problemas à saúde humana não há nenhum estudo conclusivo sobre o assunto.

Computadores híbridos ganham espaço no mercado

Não basta ter um computador portátil, é preciso acrescentar novas funções a ele. Esse foi o tom que diversas fabricantes empregaram para mostrar seus lançamentos na CES. Antecipando-se ao tão comentado anúncio do tablet da Apple, que estaria para ser feito até o fim deste mês, empresas mostraram aparelhos potentes, que vão além da sua função original.

A Lenovo foi uma das que mais chamaram a atenção ao revelar seu Ideapad U1 Hybrid, uma mistura de netbook e tablet. O objetivo é oferecer um computador e dois aparelhos, para que o usuário escolha qual usar a cada ocasião.

Quando está na sua posição original, de garra, como diz a Lenovo, o U1 tem uma tela de LED de 11,6 polegadas, 16 Gbytes de disco de estado sólido e roda o Windows 7. Quando a tela sensível ao toque é removida, transforma-se em um tablet e roda o Skylight, uma versão do Linux personalizada pela Lenovo.

Apesar de contar com duas máquinas diferentes, o U1 Hybrid consegue compartilhar bateria, conexão 3G, informações e documentos, diz a Lenovo. A empresa afirma, ainda, que o usuário consegue navegar na internet pelo laptop e, quando muda para o tablet, continuar a partir do ponto em que parou. O Hybrid custará US$ 999 e tem previsão de chegar ao mercado norte-americano em junho.

A Samsung apresentou o protótipo de um laptop com tela transparente feita em Oled. O aparelho tem tela de 14 polegadas com 40% de transparência, ante os 25% dos computadores tradicionais, segundo a empresa -isso faz com que a imagem vista no dispositivo seja rápida o suficiente para eliminar interferências óticas entre imagens em 3D.

A Intel apresentou o novo modelo do notebook educacional Classmate PC, que ganhou tela giratória sensível ao toque com capacidade de ser transformada em um tablet. O aparelho estará disponível neste mês nos EUA, custando entre US$ 300 e US$ 600.

A Microsoft ganhou os holofotes ao anunciar sua nova geração de tablets, ou "slate PCs", aparelhos que misturam notebook e celular.
Steve Ballmer, presidente-executivo da empresa, fez o keynote de abertura da CES, na última quarta-feira, para apresentar um protótipo da HP. "Esse computador portátil, que estará disponível ainda neste ano, vai despertar muito entusiasmo entre os consumidores", disse.

O dispositivo conta com tela sensível ao toque e é multimídia, permitindo ver vídeos, navegar pela internet e ler livros. Ballmer afirmou que os aparelhos são mais poderosos que um celular e quase tão potentes quanto um computador. Ainda em fase conceitual, o produto deve chegar ao consumidor no fim deste ano.

Greenpeace elogia Apple, Sony e Nokia

O raking Greener Electronics, do Greenpeace, destaca Apple Sony e Nokia e reprova Samsung, Dell, Lenovo e LGE.

Na escala de zero a 10 que avalia quão “verdes” são as empresas de eletrônicos, a Nokia lidera com 7.3, seguida por Sony Ericsson, Toshiba, Philips e Apple, que sobe do 9º lugar obtido no último ranking.

A HP vem em seguida graças ao Compaq 8000f , seu primeiro desktop livre de PVC e BFR.

Nintendo ainda está no fim da fila, e a Samsung cai do 2º lugar para o 7º, por não cumprir a meta de eliminar BFRs de seus produtos até janeiro.

Samsung, Dell, Lenovo e LG Electronics perderam pontos pelo mesmo motivo: não retirar agentes tóxicos de seus produtos.

Segundo o Greenpeace, a maioria das empresas do ranking havia se comprometido a retirar tais agentes, porém a maioria retardou a medida para 2011.

terça-feira, 12 de janeiro de 2010

Câmera Olympus Stylus Tough 3000 é dura na queda


Mais uma câmera linha-dura chega ao mercado para acompanhar os aventureiros ou desastrados de plantão. A Olympus mostrou, durante a CES, sua Stylus Tough 3000, capaz de continuar tirando fotos de 12 MP até debaixo d’água.

Para ser preciso, ela pode fazer mergulhos de até 3 metros e suporta quedas de 1,5 metro. Além disso, com a nova câmera da Olympus, é possível continuar fazendo filmes de 720p em temperaturas de até 10ºC negativos.

Destaque para o fato de ela carregar um acelerômetro. Graças ao dispositivo (que também é utilizado no Nintendo Wii), a câmera pode ser controlada com alguns “tapas”. Ótima solução para pessoas que estiverem usando luvas na hora de bater a foto.

Como qualquer câmera compacta da atualidade, a Stylus Tough 3000 tem sistema de reconhecimento de faces, de estabilização de imagens e tecnologia para fazer fotos panorâmicas.

Ela começará a ser vendida no mercado gringo em fevereiro pelo preço de 320 dólares.

Asus G73jh é feito especialmente para os gamers

A Asus não deve estar gostando do crescimento da Alienware, de seu lançamento na CES 2010 e de toda a potência do M17x. Por isso, ela resolveu anunciar, durante a feira em Las Vegas, o G73jh, um notebook com configuração digna de um desktop.

Mesmo ainda não tendo visto a máquina de perto, acreditamos que ela siga o mesmo padrão do Alienware M17x de design, ou seja: cheia de detalhezinhos e desenhos e um formato mais quadradão. Mas enquanto o M17x parece impossível de transportar por aí, o G73jh mostra um formato mais enxuto. A tela de 17,3 polegadas do notebook tem resolução full HD, com 1920 por 1080 pixels.

Como era de se esperar, ele leva o selo Republic of Gamers da Asus, insígnia entregue apenas aos mais monstruosos produtos da marca para os jogadores hardcore. Mas vamos ao que interessa, sua configuração, não?

Em sua configuração máxima, o laptop poderá ter a última geração de processadores Core i7, da Intel, até 8 GB de memória RAM no padrão DDR3, 1 Terabyte de espaço interno e uma nada humilde placa de vídeo ATI Radeon HD 5870.

Preço e disponibilidade? Já era de se esperar que a Asus não confirmou nada sobre o G73jh. O jeito, como quase sempre, é esperar.

Google está se tornando um monopólio gigante, diz ministra alemã

O Google está se tornando um "monopólio gigante" como a Microsoft e pode enfrentar ações legais se não se tornar mais transparente, disse a ministra alemã de Justiça.

Em entrevista à revista semanal "Der Spiegel", Sabine Leutheusser-Schnarrenberger disse estar preocupada porque a empresa está reunindo muito poder e informação sobre os cidadãos através de seus programas como Google Earth e Google Books.

"De modo geral, o que está ganhando forma é um monopólio gigante, similar ao da Microsoft", disse a ministra. "Minha resposta inicial não é banir algo ou pará-lo. Mas quero criar mais transparência para assegurar que os usuários saibam o que está acontecendo com seus dados", acrescentou.

"Creio que as empresas têm uma obrigação aqui e muitas coisas precisam ser melhoradas. Se isso não acontecer logo teremos que tomar medidas como legisladores."

Membro liberal do Partido Democrata Livre, Leutheusser-Schnarrenberger também serviu como ministra da Justiça entre 1992 e 1996.

Um porta-voz do Google na Alemanha disse que a total transparência aos usuários é central no modo como a empresa opera e que a companhia está constantemente trabalhando para melhorar nesse quesito.

Nokia manda blog sair do ar e depois pede desculpas

O responsável pelo blog NokiaBR recebeu da empresa Nokia uma notificação extrajudicial na terça-feira passada (5) que o mandava tirar o blog do ar e cancelar o domínio. Caso contrário, sofreria um processo de violação de uso de marca.

O responsável pelo blog, José Antonio Oliveira, ficou assustado com a notificação e a estranhou especialmente porque "a Nokia não só conhecia o NokiaBR como o reconhecia", segundo o site Meio Bit.

Ou seja, Oliveira estava entre blogueiros que "eram convidados para eventos, recebiam aparelhos para teste, ganhavam viagens, etc".

Sem coordenação

Na manhã desta terça-feira (12), a fabricante de celulares no Brasil emitiu um comunicado que afirma que a notificação extrajudicial foi emitida "sem revisão interna apropriada do caso".

A empresa admite que "o blogueiro José Antonio de Oliveira deveria ter sido procurado pessoalmente por um representante da Nokia para discutir o tema, e não ter recebido uma notificação legal".

Para o blog Meio Bit, aparentemente a atitude foi tomada a mando da Nokia Finlândia, e "pegou de surpresa todo mundo da Nokia Brasil, que tanto tempo e dinheiro investiu para criar um bom relacionamento com blogs".

O comunicado da Nokia pede desculpas: "Lamentamos profundamente os transtornos causados a José Antônio Oliveira e seus leitores."

E completa: "Estamos em contato com o blogueiro e trabalhando arduamente em busca de uma solução amigável para o caso, conciliatória para as partes, de modo a permitir que ele continue fornecendo informações úteis aos seus seguidores por meio de seu blog o mais rápido possível."

O blog NokiaBR está fora do ar.

domingo, 10 de janeiro de 2010

Smartphone LG GW620, o Android acessível

Se você está maluco para entrar na onda dos Androids, mas não tem 2 mil reais sobrando para investir num smartphone parrudo, o LG GW620 pode atender à maioria das suas expectativas sem arrebentar com o seu bolso. Esse aparelho com teclado físico bem confortável está custando 749 reais no plano de 120 minutos da TIM, que usamos como referência em nossos testes, mas sai por 1.099 reais, desbloqueado. Há limitações, mas elas não são tão graves: tela resistiva, performance razoável e memória interna pequena.

O excelente teclado QWERTY caiu muito bem num smartphone pequeno assim (ele tem apenas 10,9 centímetros de altura), pois seria difícil digitar na tela de 3 polegadas com rapidez. Ele é até melhor do que o usado no Motorola DEXT, que pode ser considerado seu concorrente direto. Os botões são levemente arredondados e macios, facilitando a identificação das letras – você nem precisa ficar olhando para elas o tempo todo.

Esse display é o menor entre os smartphones com Android disponíveis no Brasil. Mas o tamanho não é seu maior problema, e sim o fato de ser resistivo. Essa tecnologia, criada para os já antigos celulares com caneta stylus, dificulta ações como deslizar o dedo pela tela e pressionar botões pequenos. Para realizar ações como essas, é preciso imprimir mais força do que seria necessário numa tela capacitiva, como a do iPhone.

Uma coisa ainda agrava esse defeito: a falta de uma trackball ou de teclas de navegação. Não há nenhuma opção, além da tela sensível ao toque, para selecionar atalhos ou rolar a tela. Os únicos botões presentes na parte da frente são o tradicional menu, um para ir à tela inicial e outro para voltar, sendo os dois últimos sensíveis ao toque e iluminados por LED.
Numa das laterais do LG GW620, existem teclas de atalho para a câmera e para abrir o player de música. Lá também fica o slot para cartão microSD. Do outro lado, estão os controles para aumentar e diminuir o volume e a porta microUSB, que serve para carregar a bateria e transmitir dados entre o celular e o computador. Na parte de cima, há um botão de liga/desliga, que também bloqueia o aparelho, e uma entrada para fones P2.

Além do sensor de posição, que coloca a tela na horizontal ou na vertical, de acordo com a maneira como você está usando o smartphone, também há um sensor de proximidade. Ele tem a única função de desativar a tela quando ela fica perto do seu rosto. Afinal, a principal função de um telefone continua sendo falar, certo? Nesse quesito, ele manda muito bem, com áudio claro e sem engasgos. Mas, por ser pequeno, seu microfone não fica tão perto da boca como deveria.

Nossa maior irritação, durante o teste realizado pelo INFOLAB, foi quanto à lentidão com que o modelo roda alguns aplicativos. Abrir uma galeria de imagens com muitas fotos e assistir vídeos está longe de ser uma tortura, mas a resposta aos comandos não é imediata. Até o boot é demorado. A inicialização leva 1 minuto e 15 segundos, mas depois ainda é preciso esperar mais alguns segundos para que o equipamento engrene e comece a funcionar com certa velocidade. A culpa disso parece ser da memória interna de apenas 169 MB. Quando ela está cheia, prejudica o desempenho.
Com bom acabamento, mas não muito fino (tem 1,6 centímetro de espessura), o LG GW620 lembra até alguns modelos da Nokia – o N85 é um bom exemplo. Aberto, parece mesmo é com o Motorola DEXT. Só que é um pouco menor, por isso mais confortável de carregar no bolso. A bateria grande deixa o smartphone um tanto pesado para seu tamanho, com 139 gramas. A parte da frente é preta brilhante, enquanto a traseira é prateada. O teclado é preto com letras brancas, que proporcionam ótima leitura.

O material com que o celular foi construído não é daqueles mais nobres, como chapas de metal, mas seu plástico não é de se jogar fora. A carcaça parece firme e resistente, com exceção da tampa, fina demais. O mecanismo que abre e fecha o teclado slider também funciona muito bem, sem rangidos, e não parece que vai sofrer com algum tipo de “jogo” futuramente.

Android 1.5?



Sim, o celular está defasado em relação aos modelos com Android que estão sendo lançados no exterior. Como a versão do firmware instalada aqui ainda é a 1.5, ele fica devendo algumas ferramentas, como a indicação de rota curva-a-curva, encontrada no Google Maps da versão 2.0. Mas os programas de integração com o Google estão todos ali: YouTube, orkut e Google Talk, por exemplo. Um pequeno editor de vídeos também está disponível, assim como o QuickOffice, que serve apenas para ler arquivos.
Quando o assunto são aplicativos, o maior problema do Android no Brasil é que os usuários do país não podem comprar os programas pagos disponíveis no Android Market. Com o LG GW620, não é diferente. A atualização para um QuickOffice com permissão de editar textos, por exemplo, não é possível. Entre outros recursos interessantes, o aparelho tem um bom software para sincronização com e-mails e contatos do Outlook e ainda vem com um dicionário instalado.

Na diversão, o smartphone também merece elogios. Ele é o primeiro Android testado por nós com recepção de rádio FM. O player de música é idêntico ao já visto nos demais modelos com o sistema operacional (aliás, passou da hora de ele ganhar uma atualização no layout, né?). A câmera de 5 megapixels atende às necessidades básicas e tem bons recursos, como foco automático, detector de sorrisos, balanço de branco, temporizador, disparo contínuo e modo panorâmico.

Um teste que nos surpreendeu pelo ótimo resultado foi o de bateria. O modelo aguentou firme por 536 minutos, durante chamadas de voz, mais de 100 minutos acima da média da concorrência. No entanto, ele ainda não é o recordista nesse quesito. O mérito ainda fica com o Motorola DEXT, que suportou 610 minutos.

Cafés questionam vantagem de rede Wi-Fi grátis na Califórnia

Wi-Fi de graça: oferecer ou não? Esse é um dilema que tem levado alguns cafés no Vale do Silício, na Califórnia, a cortar a mordomia dada aos clientes. Isso porque tem gente consumindo pouco e ficando muito no local.

Com exceção de alguns projetos experimentais (como o do Google em Mountain View), a ideia de uma rede sem fio pública e gratuita fracassou na região em todas as suas tentativas --de San Jose a San Francisco. Coube aos cafés ser mais um provedor de internet na vida dos habitantes da região.

E, na prática, os cafés se tornaram o principal local de acesso à rede de muita gente. Numa região em que muitos empregos não dependem de escritório, esses locais se tornaram o novo lugar de trabalho. Abusos passaram a acontecer.

"Tem um cara que vem aqui todo dia, pede um café e passa seis horas conectado", diz Zaki Zambaga, gerente de um café em Berkeley, cidade a 15 quilômetros de San Francisco.

O impacto, segundo os donos e gerentes dos estabelecimentos, é sentido na hora de pagar contas de luz e internet. Eles reclamam que o custo para manter o serviço é muito alto.

Em um outro café, na frente da Universidade de Berkeley, a solução é driblar esse tipo de custo. Ao ser questionado pela reportagem se o local oferecia Wi-Fi, o gerente respondeu: "a gente oferece a rede do vizinho". O vizinho é um hotel.

Outros cafés, no entanto, preferem táticas mais agressivas. Em Santa Cruz, cidade a 95 quilômetros de San Francisco, um estabelecimento causou polêmica entre clientes ao cortar a rede que foi oferecida gratuitamente por muito tempo.

Cafés em San Francisco e Mountain View mantiveram a rede, mas encontraram outra forma de espantar quem exagera. Eles não oferecem extensões de tomadas. Os internautas precisam ir embora quando a bateria de seus laptops chega ao fim. Com essa tática, os comerciantes tentam desocupar as mesas e economizar energia. É assim que se forma o dilema.

Lee Vu, dono de um café famoso em Berkeley por oferecer internet grátis e muitas extensões de tomada, diz que é preciso educar os clientes em relação ao serviço. E completa: "Depois de um tempo no café, eles se sentem culpados se não compram nada".

De uma coluna, faça duas no Excel 2007

De uma coluna com nomes completos crie duas colunas: uma com os nomes e outra com os sobrenomes.

Imagine a seguinte situação: nomes e sobrenomes de pessoas estão numa mesma coluna numa tabela do Excel e você gostaria de separá-los em colunas diferentes. O truque aqui é selecionar a coluna que contém os dados, clicar na guia Dados e depois no botão Texto Para Colunas. Marque, na janela seguinte, a opção Delimitado e clique em Avançar. Em seguida, marque o item Espaço e clique Concluir (se quiser alterar o formato dos dados ou a posição das novas colunas, antes de clicar em Concluir selecione Avançar mais uma vez). A dica é interessante, mas tem um porém. Os nomes compostos ou sobrenomes duplos ficarão separados em mais de duas colunas.

Após Microsoft, Dell mostra tablet com Android em Las Vegas

A Dell revelou nesta quinta-feira (7) um tablet que pode chegar às prateleiras ainda este ano, avançando sobre mais um segmento que vem sendo alvo de uma série de lançamentos de vários fabricantes.

Os chamados tablets, espécie de computador em formato de prancheta, são o assunto do momento na feira de tecnologia Consumer Electronics Show (CES), em Las Vegas, nesta semana, com as expectativas em relação ao lançamento do modelo da Apple no final do mês.

O tablet da Dell conta com uma tela de 5 polegadas e usa o sistema operacional Android, do Google. A Dell não deu mais detalhes, nem informou se o novo aparelho, que tem a aparência de um smartphone maior, será mesmo lançado comercialmente.

Na quarta-feira, o presidente-executivo da Microsoft, Steve Ballmer, revelou um modelo fabricado pela Hewlett-Packard, que é consideravelmente maior que o mostrado pela Dell.

O vice-presidente de vendas e marketing da Dell, Michael Tatelman, afirmou que a empresa está testando uma série de tamanhos de tela diferentes como parte de sua estratégia para o mercado de aparelhos móveis.

A Dell recentemente lançou seu primeiro smartphone, o Mini 3, já à venda na China e no Brasil, que será lançado nos Estados Unidos através da operadora AT&T.

sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

Para LG, vendas de TV explodirão em 2010

A sul-coreana LG Electronics, segunda maior marca de TV mundial, mira um crescimento na casa dos dois dígitos nas receitas de televisores neste ano, afirmou o chefe da divisão de entretenimento da empresa na quinta-feira.

A LG tem intenção de manter sua fatia de mercado maior que a da rival Sony, à medida em que procura amortecer a queda nos preços com melhora nas especificações e televisores 3D, disse Simon Kang à Reuters em entrevista durante a Consumer Electronics Show, em Las Vegas.

"No pior cenário, as vendas de 2010 podem ser de 22 milhões, e no melhor caso, de 29 milhões", disse Kang, acrescentando que o impacto cambial não é uma preocupação. "Há mais indicadores positivos".

A LG disse esperar vender 25 milhões de TV de LCD em 2010 à medida em que reforça sua linha de TVs de alta definição com mais televisores com LED da marca Infinia e televisões 3D e apresentaram um aparelho com 6,9 milímetros de espessura.

A Samsung, maior fabricante mundial de televisores de telas planas, estabeleceu uma meta de 30 por cento para o crescimento do setor, para 35 milhões de TVs.

"Como todos estão colocando o foco na TV 3D, será muito difícil nos diferenciarmos lá", observou Kang.

Proposta de "taxa Google" na França gera polêmica

A proposta de uma comissão, encarregada pelo governo francês de criar uma "taxa Google" sobre a renda publicitária online para aumentar a remuneração de jornais, portais de cultura e artistas na internet, gerou polêmica nesta quinta-feira (7).

A chamada "missão Zelnik" entregou nesta quarta-feira ao ministro francês da Cultura, Frederic Miterrand, uma série de iniciativas para melhorar a oferta legal de bens culturais na internet e a remuneração dos criadores.

Entre as 22 propostas apresentadas, as que provocaram reações enérgicas por parte dos industriais da internet são relativas à parte financeira.

A comissão sugere a cobrança de uma taxa sobre a renda publicitária on-line para financiar suas iniciativas, cujo custo seria de 50 bilhões de euros (cerca de US$ 70 bilhões) em 2010, e de 35 a 40 bilhões de euros anuais em 2011 e 2012.

Há alguns meses, os portais virtuais de cultura e notícias se queixam do fato de que sites de busca como o Google ficam com a maior parte dos recursos publicitários utilizando um conteúdo que não produziram, sem oferecer nenhuma contrapartida.

A "taxa Google", como a apelidou o ex-ministro da Cultura Jacques Toubon, que integra a comissão do governo, seria aplicada apenas a grandes grupos como "Google, Microsoft, AOL, Yahoo! e Facebook", segundo o relatório.

Sofá com USB?

Que tal ir a um evento e encontrar um conjunto de sofás ligados em rede de computador?

Eu gostei da ideia criada pelo grupo português Cabracega. Ela já foi usada duas vezes e agora eles buscam novos lugares que adotem a ideia.

Os sofás têm cabos USB e drive de armazenamento, o que permite compartilhar arquivos entre as pessoas que dividem o sofá. Pode ser útil em lugares onde não há um rede sem fio para os usuários, por exemplo.


Atriz Natalie Portman revela medo de sites pornôs

A atriz Natalie Portman, 28, afirmou que evita protagonizar cenas de sexo na sua carreira em Hollywood porque ela não quer acabar "como uma cena editada em um site pornô".

À edição britânica da revista "Elle" de fevereiro, a atriz disse que se descola, deliberadamente, do status de "objeto sexual", depois que o filme "O Profissional" (no qual a atriz, então com 12 anos, atua com o ator francês Jean Reno, na época com 46) lhe rendeu a fama de "lolita" --e uma enxurrada de cartas "estranhas" de homens.

"A imagem de boa moça foi algo que eu cultivei conscientemente após 'O Profissional'", declarou a atriz à revista.

"Houve muita controvérsia sobre a imagem de Lolita. Meus pais eram superprotetores sobre isso, mas eu recebi um monte de cartas estranhas. Foi realmente perturbador. Eu não quero ser vista como um objeto sexual, então eu fui na direção oposta."

A atriz declara ainda que não é "puritana sobre sexo ou nudez", e que apenas não quer "fazer algo que acabe como uma cena editada em um site pornô."

"Você vê atrizes que venderam a si próprias a partir dos seus corpos, e eles podem ser bons. Mas, ao longo do tempo, elas só perdem, porque esse tipo de coisa não dura."

quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

Presidente da Microsoft revela novo tablet da HP

Steve Ballmer, o presidente-executivo da Microsoft, revelou um novo computador tablet da Hewlett-Packard antes da muito aguardada chegada da Apple a esse segmento.

Mas os analistas se mostraram céticos quanto à capacidade da Microsoft e da HP para despertar tanto entusiasmo entre os consumidores quanto o novo aparelho da Apple, que deve ser lançado em 27 de janeiro, embora a empresa nada tenha dito a respeito publicamente.

Ballmer demonstrou o novo aparelho no final de seu discurso durante a feira de tecnologia CES, em Las Vegas.

"Esse computador portátil, que estará disponível ainda este ano, vai despertar muito entusiasmo entre os consumidores, imagino", disse Ballmer, usando os dedos para virar as páginas de um livro na tela, por meio do software Kindle da Amazon.com.

"Todo mundo está entusiasmado com esse tipo de aparelho", disse Kim Caughey, analista sênior na administradora de fundos Fort Pitt Capital Group. A Microsoft tem "diversas das peças necessárias" para fazer com que um aparelho desse tipo funcione, ela disse, mas não se sabe se ele conseguirá conquistar mercado significativo.

"Como torná-los usáveis e a um preço que as pessoas se disponham a pagar, em minha opinião menos de US$ 500?", perguntou Caughey.

Ballmer não especificou preços ou a data do lançamento do aparelho. Uma reportagem anterior no jornal "The New York Times" afirmava que ele estaria nas lojas na metade de 2010.

A apresentação da Microsoft, que deu início à maior feira mundial de tecnologia, começou atrasada, depois de uma queda de energia, e sofreu alguns percalços tecnológicos.

Depois de Ballmer, Robbie Bach, que comanda as áreas de entretenimento e jogos na Microsoft, anunciou que um novo título da bem sucedida série "Halo" será lançado este ano, e que o Projeto Natal, um sistema de videogames sensível a movimentos do usuário, estará nas lojas em tempo para a temporada de festas de fim de ano.

A Microsoft, a maior produtora mundial de software, e a HP, maior fabricante mundial de computadores pessoais, são as mais recentes empresas a se envolver com a ideia de tablets como o aparelho certo para preencher a lacuna entre os laptops e os celulares inteligentes.

E nesta semana, durante a CES, Qualcomm e Nvidia Corp também revelam os chamados "smartbooks" baseados em seus microprocessadores. A Freescale Semiconductor já anunciou sua própria versão.

Essa nova geração de aparelhos buscará destronar a Intel, a fabricante de chips que produz 8 de cada 10 microprocessadores vendidos no mercado mundial. O processador Atom, da gigante norte-americana, atualmente domina o mercado de netbooks.

Jogos do orkut anulam atrativo do Facebook

O orkut começou a avançar sobre o terreno que fez o Facebook crescer no Brasil em 2009: os games. Na rede social do Google, eles estão conquistando uma multidão.

Foi-se o tempo em que os aplicativos voltados apenas para interação entre usuários, como BuddyPoke, ocupavam o topo do ranking. Agora, os jogos disponíveis no orkut copiam na cara dura todas as características que garantem a popularidade de Farmville, Mafia Wars e similares no Facebook. A tática de guerrilha tem funcionado. Desde novembro, quando essa nova onda começou a ganhar força, o BuddyPoke começou a perder posições para os novos concorrentes.

Hoje, os games que lideram a lista dos aplicativos mais usados no orkut são Mini Fazenda (ocupa o 1º lugar, com 3,9 milhões de instalações), Colheita Feliz (13,3 milhões), Joga Craque (3,3 milhões) e Segredos do Mar (1,1 milhão). O BuddyPoke só surge na quinta posição. Embora conte com o recorde de 41 milhões de instalações, menos de 12% dos usuários o utilizam por semana. Na nova safra de jogos, as taxas superam os 70%. Há uma outra diferença. Eles trazem itens que podem ser comprados com dinheiro de verdade, como no Facebook. O ponto negativo é que ainda trazem uma série de bugs e instabilidades são comuns.

Se o divertimento de Farmville e companhia foi um dos principais motivos que levaram uma horda de pessoas a migrar do orkut, o êxodo começa a ser freado. O Google perdeu a guerra social no mundo, mas parece que tem defendido muito bem suas fronteiras no Brasil.

Twitter invadido de escolhida para "BBB10" envia recado anti-Globo

A curitibana Tessália Serighelli, 22, uma das escolhidas para o "BBB 10", ficou famosa por conta de seu perfil no Twitter. Um dia após ser anunciada como participante do reality show, o perfil da jovem no serviço de microblogs foi atacado por um pirata virtual e mandou um recado que criticava a Globo.

"Não gosto do BBB, não gosto da Rede globo, Rede Record rulez!", dizia uma mensagem, publicada nesta quarta-feira (6), mas apagada por volta das 12h30. Dezenas de internautas notaram o recado e o atribuíram a uma invasão de seu perfil.

Marjarie Mel Martins, amiga de Tessália e atualmente responsável pelo perfil no Twitter, confirmou à Folha Online que o perfil foi invadido, mas que isso é "normal, já aconteceu umas quatro vezes". Ela disse que o Twitter foi notificado e aguarda a restauração da conta.

Sem seguidores

No entanto, este ataque parece ainda mais grave, porque, com ele, a conta perdeu a maior parte dos seguidores. De acordo com o site Twitter Grade, na terça-feira (5), ela possuía cerca de 125.580 seguidores. No entanto, hoje, até por volta das 15h30, o número já caiu para cerca de 20.000, e continua caindo.

A TV Globo confirmou à Folha que, desde domingo (3), a agora BBB 10 está confinada, sem acesso a qualquer comunicação externa.

Por isso Mel, que já auxiliava anteriormente Tessália, ficou responsável pelas atualizações do perfil.

"Há contratos com empresas a cumprir e a conta não pode ficar parada", justifica Mel, que foi orientada a contar o que acontece com Tessália durante o programa e cuidar das campanhas de empresas parceiras, como o Boticário. "A atividade dela no Twitter virou profissão", explica a assistente.

Xuxa

A atual responsável pelo perfil da agora BBB10, no entanto, nega até mesmo que a mensagem apagada criticando a Globo tenha aparecido. "Não consta nos registros do aplicativo que marca as publicações", justifica ela.

Há também uma mensagem --ainda publicada-- que parodia a da apresentadora Xuxa, também da Globo: "Fui, vocês não merecem falar comigo nem com meus Scripts!"

Sem perfil

No começo da noite de hoje, o perfil de Tessália havia sido completamente modificado: postagens anteriores e número de seguidores sumiram, assim como a foto da publicitária e o design do perfil.

Também na noite de hoje, a amiga de Tessália afirmou à Folha Online que o perfil não foi apagado, tampouco abandonado --mantendo a versão de que ele foi invadido por um pirata virtual.

Tessália passou a usar o seu perfil no Twitter no começo de 2009, e conta com milhares de seguidores. No Twitter, ela costuma ser criticada por utilizar scripts, ou seja, macetes para anabolizar o número de seguidores.

Antes de entrar para o "BBB", Tessália trabalhava em uma agência de publicidade em Curitiba. Ela também tem uma filha chamada Valentina, 4.

Motorola lança celular "do avesso" e pensa em tablet

A Motorola anunciou celular dobrável Android "do avesso", com o teclado e tela do lado de fora do aparelho, e está pensando em aderir à nova onda dos computadores tablet, conhecidos como smartbooks por se situarem em um segmento entre celulares inteligentes e netbooks.

Sanjay Jha, co-presidente executivo da empresa, está avaliando a produção pela Motorola de um tablet, maior que um celular comum, em busca da melhor maneira de combinar aparelhos sem fio e computadores.

A Microsoft e a Hewlett-Packard também estão lançando tablets este ano, e a expectativa é de que a Apple faça o mesmo no final de janeiro.

"O tablet é uma das respostas", disse Jha à Reuters em uma entrevista na Consumer Electronics Show, em Las Vegas. "Estamos considerando diversas possibilidades."

A Nokia, maior rival da Motorola, já se expandiu para além dos celulares, com um netbook. A Motorola mesma está trabalhando para reverter a situação de sua deficitária divisão de aparelhos móveis ao concentrar suas atividades em celulares inteligentes acionados pelo Android, o sistema operacional desenvolvido pelo Google.

Jha disse que o mais recente modelo Android da Motorola, o Backflip, estará nas lojas no primeiro trimestre. O aparelho conta com teclado QWERTY completo e com um track pad incomum, que funciona como um mouse de computador, por trás da tela.

O aparelho também oferece tela de alta resolução que pode ser usada para assistir vídeos, se posicionada em determinada inclinação.

O produto será também vendido no Brasil, até o final do primeiro trimestre, pela operadora Vivo, segundo informou a Motorola no país, sem divulgar preços.

Avi Greengart, analista da Current Analysis, disse que o sucesso do Backflip vai depender dos consumidores mais jovens gostarem do modelo.

"É certamente diferente e de alguma maneira diferente é bom porque isso o destacará nas lojas", disse ele, apontando para a forte concorrência entre os diversos fabricantes de celulares que oferecem modelos Android. "Não há dúvida. Eles estão inovando em termos de hardware, com esse produto."

A Motorola já vende modelos Android para as operadoras Verizon Wireless e T-Mobile USA. Jha diz que esses aparelhos foram bem recebidos pelos consumidores.

A AT&T anunciou, também na quarta-feira, que venderá celulares Motorola Android, mas não deu muitos detalhes.

terça-feira, 5 de janeiro de 2010

Como faz para recuperar fotos deletadas?


Na hora de descarregar as fotos das festas de final de ano, sem querer, você apagou um arquivo errado? Ou pior ainda, algum parente pegou a câmera e deletou de propósito aquela foto comprometedora? A seguir, veja como recuperar as imagens.

Deletar não é um ato definitivo nem no micro nem em cartões de memória nem em pen drives. Após apagar um arquivo, o sistema ainda mantém seus vestígios, que só serão apagados de fato no momento em que novos dados forem escritos no espaço ocupado originalmente pelo tal documento.

Por isso, dá para recuperar arquivos com relativa tranquilidade usando programas gratuitos como o Free Undelete e o ZAR (Zero Assumption Recovery). Aqui mesmo na sessão de Dicas de INFO Online, há um passo-a-passo completo ensinando a usar os programas. Mas dá para ir direto, na raça.

O funcionamento desses programas é bastante simples. Eles têm um visual semelhante ao do Windows Explorer. Você só precisará encontrar o diretório em que as imagens deletadas estavam antes, e clicar no botão equivalente ao Restore.

Normalmente as fotos são recuperadas sem problemas, mas, convém tentar o resgate o quanto antes.

Eleição pode atrapalhar Street View em SP e RJ

O Google precisa correr muito para fotografar as ruas de São Paulo e Rio para o Street View. Com as eleições deste ano, cartazes e faixas vão se espalhar pelas duas metrópoles.

Apagar as frases escritas em letras gigantes, como “Dilma é Lula em 2010”, “Serra presidente”, “Maluf governador” ou “Cabral de novo para o bem do povo”, vai dar um baita trabalho. Além dos candidatos à presidência e aos governos estaduais, também vão sair em campanha milhares de candidatos a senador, deputado federal e deputado estadual. Todos eles vão decorar as cidades com propaganda eleitoral, que inclui santinhos jogados nas ruas e cabos eleitorais com bandeiras espalhados pelas esquinas.

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) definiu em dezembro as regras para a propaganda nas ruas em 2010. Ninguém poderá pregar cartazes em muros, postes ou árvores localizadas em vias públicas, o que já reduz bastante a poluição visual. Mas os candidatos poderão usar cavaletes, bonecos e bandeiras, desde que possam ser removidos com facilidade. Também estão autorizados a distribuir folhetos e santinhos para os eleitores. Tudo isso vai começar no dia 6 de julho.

Se os carros do Google estiverem passando pelas ruas nessa época, os políticos vão ficar muito felizes. Só que os funcionários da empresa vão ter que trabalhar duro para deletar tamanho empenho em aparecer para os eleitores. Isso pode atrasar o lançamento oficial do Street View. Fora isso, os carros terão de lidar com enchentes e trânsito caótico para conseguir terminar o serviço em pouco tempo. Será um desafio e tanto.

Google apresenta carro para imagens do Street View em SP, que começa na cidade

O Google apresentou nesta segunda-feira (4) o automóvel que capta, a partir de hoje, imagens da cidade para o projeto da empresa Street View.

O projeto já está presente em mais de 20 países, segundo o Google, e começou no Brasil há cerca de quatro meses, com captação de imagens em Belo Horizonte (MG).

No fim de 2009, imagens também começaram a ser captadas no Rio de Janeiro (RJ), mas nenhuma delas ainda foi publicada, pois estão ainda em preparação.

Em novembro, o governo suíço, conhecido pelo apreço ao sigilo, afirmou que levaria o Google aos tribunais por invasão de privacidade devido ao Street View.

A empresa admite que alguns países sentiram "desconforto" neste ponto com o projeto, mas que, ao explicar os "benefícios do projeto", fornecendo informações sobre a cidade, os problemas teriam sido contornados.

O Google tem um canal no YouTube sobre o projeto no Brasil.

Skype oferecerá serviços de vídeo em TVs da LG e Panasonic

A Skype fechou acordos com as fabricantes de eletrônicos LG Electronics e Panasonic numa tentativa de levar o seu serviço de vídeo pela internet para além dos computadores.

O serviço da Skype, que inclui chamadas grátis em vídeo entre seus usuários, concorrerá com serviços de videoconferência sendo desenvolvidos por empresas maiores como a gigante de redes Cisco Systems e Polycom, que planeja desenvolver um produto com a IBM.

A Skype disse que tanto a LG quanto a Panasonic terão televisores de alta definição com o serviço por volta do meio do ano.

Os dois fabricantes de televisores embutirão a tecnologia Skype nos modelos de televisores com conexões com a internet e venderão câmeras web separadas que tenham microfones para espectadores que queiram usar o Skype.

65 polegadas

A Skype e a Panasonic darão suporte ao serviço nos televisores de série VT e G nos Estados Unidos, com telas de até 65 polegadas. A LG vai inserir o programa da Skype em 26 novas TVs de LCD e plasma, que virão em diferentes tamanhos.

A LG e a Panasonic devem demonstrar o serviço nesta semana na Consumer Electronics Show (CES), feira anual de eletrônicos em Las Vegas.

A Skype também planeja anunciar durante o evento suporte para serviços de vídeo em alta definição em computadores, incluindo parceria com as fabricantes de webcams de alta definição faceVision e In Store Solution.

Segundo a empresa, o serviço Skype de alta definição funcionará em computadores com banda larga de aproximadamente um megabit por segundo.

segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

O MacBook Pro está ainda mais poderoso

Lá se foi um ano desde que a Apple resolveu fazer notebooks inteiros de alumínio. E, até agora, não apareceu um concorrente à altura de sua elegância. Então o negócio foi deixar tudo como estava, pelo menos por fora, e providenciar um belo upgrade nas configurações do MacBook Pro de 13,3 polegadas. Agora o brinquedo tem processador de 2,5 GHz e memória de 4 GB, mas ainda fica devendo o drive de Blu-ray e sua bateria dura apenas 90 minutos – falhas graves para um micro de 4.899 reais.

O mais notável no MacBook Pro é que seu corpo não possui partes móveis, como trava na tampa ou botão para ligar e desligar o Wi-Fi. Além de ser lindo pra caramba, o modelo é resistente e não deixa um parafuso à vista. A tela também passa a mesma sensação de robustez, embora tenha 0,7 centímetro de espessura, medida de MacBook Air. Feita de vidro, ela não se mexeu nem um milímetro quando tentamos torcê-la.

Só não dá para entender por que a fabricante limou dessa máquina uma das melhores ideias que havia tido para a versão anterior: aqui não existe aquela tampa traseira com uma travinha encobrindo a bateria e o disco rígido. Isso era bom porque dava liberdade ao usuário que quisesse trocar algum desses componentes. Agora o laptop é completamente fechado, seguindo o velho padrão Apple.
Confortável de usar, o MacBook Pro tem como um de seus destaques o touchpad gigantesco – com 10,5 por 7,6 centímetros e sem botões. Na verdade, ele é um grande botão clicável com recursos multitoque. Para rolar a tela, por exemplo, basta manter o dedo parado em qualquer lugar do touchpad e deslizar outro dedo para cima e para baixo. Para alternar entre os programas abertos, é só deslizar a mão inteira para baixo.

O teclado segue o padrão americano, como todo produto da Apple, exigindo uma combinação de teclas para digitar acentos e cedilha, por exemplo. Pelo menos ele é confortável, com botões separados e macios. Não é a melhor opção para quem escreve bastante ao micro, mas certamente agrada a maioria dos usuários. A iluminação por baixo do teclado dá uma força para quem gosta de usar o notebook com as luzes apagadas.

Ao contrário do modelo anterior, o micro avaliado tem FireWire e vem com slot para cartão SD. O problema é que ele possui apenas duas portas USB. A rede sem fio é no padrão 802.11n, e a conexão de vídeo é aquela Mini DisplayPort, que economiza espaço e oferece maior largura de banda que uma entrada DVI. Por isso, dá para usar monitores de até 30 polegadas ligados do notebook.
A configuração do MacBook Pro está acima da média para a categoria: processador Core 2 Duo P8700, de 2,5 GHz, memória de 4 GB no padrão DDR3 de 1.066 MHz, disco rígido de 250 GB e placa de vídeo integrada GeForce 9400M, com 256 MB de memória. O conjunto ganhou nota 5,2 no Índice de Experiência do Vista, que tivemos de instalar para rodar os benchmarks. A máquina foi bem em todos os testes, mas decepcionou na duração da bateria, como todos os concorrentes com cerca de 13 polegadas e bom desempenho. Sob uso intenso, aguentou apenas 90 minutos longe da tomada.

Saiba como age o esquadrão caça-pirata da internet brasileira

Toda segunda-feira, às 10h, um grupo com meia dúzia de pessoas se encontra em uma sala do edifício Triunfo, na região da av. Paulista, para definir as metas de uma cruzada que parece estar cada vez mais longe de um desfecho vitorioso: o combate à pirataria. Com café e roscas à disposição no centro de uma mesa retangular, começa mais uma reunião da APCM (Associação Antipirataria de Cinema e Música), entidade que defende os interesses dos grandes estúdios e gravadoras junto às autoridades policiais e judiciais do país e que, por conta disso, tornou-se a maior vilã da internet brasileira desde a modelo Daniella Cicarelli, responsável por tirar do ar o YouTube em 2007.

Funcionários dos setores de comunicação, denúncias, jurídico, financeiro, operacional e segurança on-line debatem a pauta do mês sob a sabatina do diretor-executivo, Antonio Borges Filho. Os tópicos são expostos rapidamente. Em 15 minutos, tudo já foi discutido: distribuição de material de treinamento para polícia, destruição de mídias piratas, divulgação de apreensões para a imprensa, contatos com delegacias, cerco às jukebox ilegais e o fim da comunidade "Discografias", do Orkut.

"Março foi um mês bastante produtivo", avalia o analista de segurança da informação Bruno Tarelov, responsável pelo combate à pirataria on-line na entidade. Borges Filho, um delegado da Polícia Federal aposentado, 58 anos, sotaque de Juiz de Fora (MG), concorda com o subordinado. Diz estar de bom humor e arrisca uma piada: "Sabe como estão chamando a APCM agora? Associação dos Parasitas do Cinema e da Música." Todos riem.

"É bom", retoma Borges, "isso mostra que estamos fazendo nosso trabalho direito. Estamos conseguindo incomodar bastante gente". No primeiro trimestre deste ano, a APCM incomodou mais de 1 milhão de pessoas após a comunidade "Discografias", a maior do Orkut para troca de músicas, sair do ar. Em fevereiro, outros milhares se revoltaram com o fechamento de sites que distribuíam legendas de filmes e séries na rede. Em resposta, surgiram na web um abaixo-assinado (27 mil adesões), um fórum denominado "Odeio a APCM" (15 mil integrantes) e um filhote da comunidade abatida ("Discografias - O Retorno!", com cerca de 180 mil membros).

A reunião termina, as risadas continuam. O alvo agora é um protesto virtual ocorrido em 1º de abril, no qual internautas trocaram de forma simultânea as fotos de seus perfis no Orkut pelo símbolo da associação --marcado por uma tarja vermelha.

Fora da sala, cinco pôsteres enfeitam as paredes do QG da associação: NXZero, Ivete Sangalo, Cláudia Leitte e Metallica. O quinto cartaz não mostra uma banda. "SEQUESTRO - Comprando DVD pirata você financia o crime organizado", lê-se, num quadro em que um garoto loiro é arrastado pelos braços para dentro de um parque escuro.

APCM, Rota, Deic

A "Discografias" parou de funcionar em março deste ano. Sem sair do anonimato, os responsáveis pelo gerenciamento da comunidade alegaram terem sido ameaçados pela APCM --que nega ter feito "ameaças", embora confirme notificações diárias ao Google acerca do conteúdo do fórum. Em fevereiro, o órgão pediu (e conseguiu, junto a um datacenter) a exclusão dos sites Legendas.TV, legendando.com.br e insubs.com, todos responsáveis por disponibilizar traduções de seriados estrangeiros para o público brasileiro. Em abril, foi a vez do SeriesBR rodar --a página fornecia downloads de seriados.

Na semana em que a APCM derrubou os sites de legendas, no começo de fevereiro, a própria página da associação virou um flanco dessa batalha, sendo invadida ("Viva os downloads!" comemoravam os hackers na home-page) e tirada do ar logo em seguida. Três dias depois, o endereço APCM.org.br atingia 4,5 mil visitas em apenas 24 horas --a média mensal era de 2,5 mil.

Após esse episódio, a empresa destacou uma pessoa para cuidar especificamente da segurança de seu site. "Está bem mais reforçado. Com monitoramento mais constante, vai ser difícil sua derrubada", desafia Borges. Com a reclamação dos funcionários de que suas caixas de e-mail estão entupidas com recados de protesto, o órgão também planeja mudar seus domínios de correios eletrônicos, o que já aconteceu com o telefone da entidade. Mesmo sem divulgá-lo, receberam ligações enfurecidas.

Com aparato concentrado principalmente em São Paulo, mas atuação em todo território nacional, a APCM possui 30 funcionários. Entre seus agentes estão ex-policiais da Rota (Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar) e do Deic (Departamento de Investigações sobre Crime Organizado). Eles são responsáveis pelo serviço de inteligência, ou seja, procuram nas ruas e na web casos de violação aos direitos autorais. Ao todo, são quatro agentes em São Paulo; outros Estados têm um cada (Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Pernambuco, Santa Catarina e Minas Gerais).

Além do trabalho de investigação, a associação recebe denúncias, ajuda a polícia nas apreensões e acompanha processos para saber se os infratores foram condenados. Dão a isso o nome de "suporte logístico".

Quando necessário, são convocados "free-lancers" para manobras braçais (jogar CDs e DVDs dentro de sacolas na hora do "rapa", por exemplo). A entidade fornece toda a infraestrutura necessária para a polícia chegar aos supostos piratas. Há, por exemplo, um galpão mantido pela entidade na Grande SP de 3.500 m² com 20 milhões de CDs e DVDs piratas. A APCM é fiel depositária de toda a muamba, deixando-a à disposição da Justiça.

A ajuda também pode ocorrer em menor escala. É famosa nos corredores da associação a história --confirmada pelo próprio diretor-executivo-- de uma delegacia que não tinha sequer tinta na impressora para produzir um Boletim de Ocorrência sobre uma violação de direitos autorais. A APCM resolveu o caso fornecendo o cartucho para a impressora da polícia.

A parte mais impopular da associação, de enfrentamento na internet, conta com seis funcionários. Além do coordenador, Bruno Tarelov, são cinco jovens (todos entre 20 e 30 anos) vindos das áreas de ciência da computação ou sistema de informações. À primeira vista (camisetas, jeans, tênis, cabelos espetados), é mais fácil supor serem moderadores da "Discografias" do que legalistas da indústria do entretenimento. Eles rastreiam links que abrigam material para download sem o devido pagamento de direitos autorais.

A busca pode ser feita de forma automatizada ou "no braço", entrando em cada blog, comunidade ou fórum dedicado a entretenimento. O programa utilizado para derrubar esses links é o Robo (assim mesmo, sem acento), produzido pela empresa dinamarquesa Kapow. Segundo seu site oficial, a companhia fornece serviço de captura de informação agregada, "tanto pública quanto privada". O software promove uma varredura, destacando o que a APCM quer encontrar (no caso, links que levem ao download de músicas e filmes). Seu verdadeiro trunfo é descobrir até mesmo os conteúdos escondidos em cyberlockers (armários virtuais como o Rapidshare, em que é possível armazenar volumes enormes de arquivos para downloads).

Saudades

"Adoro carros Mercedes, mas, quando vejo um modelo desses na rua, não posso pegar para mim. Não tenho dinheiro para comprá-lo. Agora, qual é a diferença entre pegar para si um bem material e um bem imaterial?", questiona o diretor-executivo da APCM, Antonio Borges Filho.

É esse exemplo que Dr. Borges, como é chamado pelos funcionários, escolhe para começar sua conversa no fim da visita da reportagem à APCM. Sua sala é adornada com referências policiais, como bonés do FBI (polícia federal norte-americana), da DEA (Drug Enforcement Administration, a agência antidrogas dos EUA) e do DPF (Departamento da Polícia Federal). Um isqueiro cromado, no formato de revólver, enfeita a prateleira ao lado da porta.

Ele prossegue discursando sobre sua marca de automóveis favorita. "Na verdade, já tive um Mercedes 94." Acende um cigarro. "Mas me dava muito trabalho aquele carro."

Borges participou da maior apreensão de cocaína da história da PF, realizada em junho de 1994, em Tocantins. Foram sete toneladas de coca pura. Advogado, bacharel em Ciências Contábeis, gosta de assistir a filmes policias e de suspense. "Não quero que você coloque isso [da apreensão de cocaína]. Podem achar que quero me prevalecer do fato de ter feito parte da PF, que é algo que nunca fiz."

O delegado aposentado trabalhou por duas décadas na PF. Está desde 2006 no combate à violação dos direitos autorais, quando começou a prestar serviços para a extinta Apdif (Associação Protetora dos Direitos Intelectuais Fonográficos).

Para falar sobre os temas espinhosos que cercam sua função, o diretor-executivo da APCM prefere metáforas. Critica, por exemplo, a contumaz desobediência às regras nos aeroportos, onde os passageiros desrespeitam o aviso de não ligar o celular no avião ("é como se pedissem para todos ligarem ao mesmo tempo!").

"As pessoas não têm essa conscientização de respeito às normas. Às vezes, é preciso a repressão para que a coletividade entenda que tem de respeitar", explica. Quando o assunto é o preço dos bens culturais ao consumidor final, diz que "adoraria se tudo fosse grátis". "Mas, infelizmente, não é assim que funciona."

No fim da conversa, Borges diz acreditar "na causa" da APCM. "Tenho um cunhado que, quando me mostra esses filmes aí [piratas], eu já falo: 'se você não tirar isso aí de dentro eu vou ter que apagar'", relata. Questionado sobre o que é mais difícil --trabalhar na APCM ou na PF--, abre um sorriso e responde na mesma velocidade com que um tira saca a arma do coldre: "A APCM é mais difícil." Sua voz ganha um tom nostálgico. "Tenho saudades da polícia. Tenho saudades de prender."

Britânicos estão entre "os mais feios" do mundo, diz site

Os britânicos estão entre as pessoas mais feias do mundo, segundo um site de relacionamentos que só permite o ingresso de "gente bonita".

Menos de um em cada oito homens britânicos e apenas três em cada 20 mulheres que tentaram se cadastrar no www.BeautifulPeople.com foram aceitos, dizia um comunicado do site.

Os membros do "site de namoros da elite" avaliam quão atraente são os que tentam ingressar em um período de dois dias, depois que os candidatos colocam uma foto recente e um perfil pessoal.

Os suecos foram os que ganharam mais pontos, com 65% sendo aceitos, enquanto as norueguesas são consideradas as mais bonitas, com 76% de aceitação, diz o site.

O modo como o site de relacionamentos aceita novos membros é simples. Um candidato tenta se cadastrar com uma foto e um perfil curto. Durante dois dias, os membros já aceitos do sexo oposto votam se admitiriam ou não o candidato.

As opções são: "sim, definitivamente", "Hmmm, sim, ok", "Hmmm, não, não de verdade" e "Não, definitivamente não".

O site foi fundado em 2002 na Dinamarca e se espalhou pelo mundo no mês passado. Desde então, já rejeitou cerca de 1,8 milhão de pessoas de 190 países, admitindo apenas 360 mil novos membros.

"Eu diria que os britânicos são um obstáculo porque eles não gastam muito tempo melhorando a aparência e são relaxados com a forma física", disse o diretor do Beautiful People, Greg Hodge.

"Perto das beldades brasileiras e escandinavas, as britânicas não são tão torneadas ou glamourosas".

Só os candidatos russos e os poloneses se saíram pior do que os homens britânicos, embora as mulheres russas tenham obtido 44% de aceitação. As polonesas não apareceram na contagem.

Os candidatos alemães foram criticados por mandarem fotografias não muito elogiosas, o que pode ter feito sua aceitação ficar em 15% para os homens e 13% para as mulheres.

O Sony Vaio P ganhou TV digital

Ele não é netbook, nem laptop. E para agravar a crise de identidade do Vaio P, agora o micrinho de 615 gramas da Sony ganhou TV digital. Nada de receptor USB ou antena externa – o sintonizador fica embutido. Com esse novo recurso, o modelo P730A exibe os canais da televisão aberta pelo sinal 1Seg, o padrão para telas de celular. Windows 7 instalado e disco rígido maior, agora com 80 GB, são os outros upgrades na configuração. Pelo conforto de ver a novela e o futebol, vale a pena gastar 3.999 reais?

Um dos destaques do brinquedo é a tela de 8 polegadas, com resolução de 1.600 por 768 pixels, que permite ao usuário assistir filmes em alta definição. Os vídeos ficam mesmo bonitos no display, por causa das cores vibrantes e da nitidez acima da média. Porém, a experiência com TV pode ser frustrante, pois a resolução 1Seg é de 320 por 240 pixels. O resultado são imagens de baixa qualidade, quando o tocador está maximizado. Para melhorar a situação, o software poderia ter, ao menos, função de gravador.

Totalmente diferente dos netbooks que encheram as lojas no último ano, o Vaio P é mais voltado às atividades multimídia. Vem até com fone de ouvido no pacote. É que o design minimalista não é ideal para quem busca produtividade. Até o touchpad está fora da jogada, em nome da beleza. As medidas ultra widescreen (com 24,5 centímetros de largura e 2 centímetros de espessura) dificultam coisas simples, como navegar na web e usar um editor de textos. É preciso ter visão de lince para rolar a página várias vezes.
Pode inventar o nome que você quiser para a categoria criada pela Sony (afinal, o fresco PocketStyle PC não deve pegar, né?). O fato é que o pequeno computador é direcionado a quem não está satisfeito com um smartphone na hora de digitar e-mails e adiantar alguma coisa para o trabalho quando estiver na rua. Para tarefas rápidas, ele é uma mão na roda, principalmente porque seu teclado é razoável, proporcionando um certo conforto.

Para conseguir encaixar teclas de um tamanho decente nessa base, a Sony não fez nenhum milagre. Simplesmente abdicou do touchpad, colocando um trackpoint em seu lugar. Você provavelmente odeia essa bolinha, mas ela é bem sensível, melhor que a usada naqueles notebooks corporativos. No fim das contas, o touch faz falta, mas pilotar a máquina com certa agilidade é questão de costume.

No mais, não há muitas coisas para reclamar nesse quesito, a não ser da proximidade entre os botões do cursor e a barra de espaço. Ao bater na barra com o polegar, quando você está escrevendo alguma coisa rapidamente, é comum esbarrar nos comandos errados. Ah, e tem a velha chatice dos notebooks da Sony: para digitar caracteres como barra e ponto de interrogação, é necessário usar uma combinação de teclas.
Alguns recursos inovadores facilitam a vida na hora do aperto. Uma coisa difícil de comandar quando você não tem um touchpad é a disposição das janelas. E a Sony resolveu isso de uma forma inteligente – colocou um botão de organização rápida, para montar um mosaico aleatório com os programas abertos. Exagerando muito, dá até para trabalhar com três páginas ao mesmo tempo.

Também existe uma ferramenta para abrir aplicativos rapidamente, quando o micro estiver desligado. Em cerca de 20 segundos, sem carregar o Windows, você abre um sistema operacional simplificado, com aplicações como player de músicas e vídeos, mensageiro instantâneo e navegador. Tudo isso numa interface simples e bonita, lembrando a do Media Center. O programa funciona com lentidão, mas quebra o galho.

Como o Vaio P saltou do Windows Vista para o Windows 7 Home Basic, esperávamos que houvesse um ganho de performance em relação à versão anterior. Mas, infelizmente, o micrinho continua rodando todo tipo de software com lerdeza, algo injustificável para uma máquina vendida por 3.999 reais. Abrir um simples editor de texto é uma tarefa que pode te deixar nervoso. Veja os testes de desempenho na próxima página.
A Sony poderia ter caprichado na configuração com o mesmo empenho mostrado na hora de criar o design do netbook. O Vaio P é mais fraco que um minilaptop comum, principalmente por causa do processador Intel Atom Z530, de 1,3 GHz. O disco rígido é de apenas 80 GB, e o único componente que merece destaque é a memória RAM de 2 GB. Seu Índice de Experiência no Windows 7 é de apenas 1,3 ponto.

Nos testes com benchmarks, os resultados também foram ruins. No PCMark05, a máquina atingiu 631 pontos. Já no 3DMark05, que avalia o desempenho do conjunto com gráficos em 3D, a pontuação foi 110, ficando 50% abaixo da média. Outro resultado problemático veio no teste de bateria. O PC aguentou apenas 118 minutos durante uso intenso. Pior: demorou mais de três horas para carregar completamente.

No quesito conectividade, também não há nada além do esperado. O Vaio P possui Bluetooth, wireless no padrão 802.11n e duas portas USB. Outra coisa legal é a câmera com Motion Eye (daquelas que acompanham o seu olhar). Mas várias coisas ficam faltando, como GPS e suporte a chips 3G, recursos presentes nas séries mais avançadas desse micrinho disponíveis no exterior.