quarta-feira, 3 de março de 2010

Microsoft prevê maiores custos operacionais

A Microsoft prevê um pequeno aumento nas suas despesas operacionais para o próximo ano fiscal, enquanto tenta manter seus custos baixos na expectativa de uma recuperação dos gastos corporativos com tecnologia, um mercado-chave para a maior fabricante de software do mundo.

A empresa cortou mais de 3 bilhões de dólares de seu orçamento original do último ano fiscal, tendo feito mais de 5 mil demissões durante a recessão econômica, e afirmou nesta terça-feira que ainda está focada em gerar economia.

Agora, a meta da Microsoft para os custos operacionais do exercício social de 2011, com início em julho, é de entre 27 bilhões e 27,5 bilhões de dólares, disse seu vice-presidente financeiro, Peter Klein, durante uma conferência de investidores do Morgan Stanley.

Isso sinaliza que a empresa espera um crescimento de entre 2,5% e 4,4% nos custos em relação à previsão para este ano fiscal, de entre 26,2 e 26,5 bilhões de dólares, abaixo dos 28 bilhões ou mais esperados por analistas do Morgan Stanley.

Klein não citou previsões para o lucro ou receita da Microsoft, que não divulga projeções para nenhum dos dois dados desde 2008 devido à incerteza da economia.

Dell busca fusão ou aquisições

A Dell tem bastante espaço para uma estratégia de fusão ou aquisição para impulsionar suas vendas com consumidores e pequenas e médias empresas, que representam quase metade de suas vendas totais, disse um executivo da companhia.

"(Vocês) irão ver aquisições de nossa parte. Elas serão direcionadas à estratégia que temos como companhia e uma dessas principais estratégias é aumentar as soluções para que possamos ser a fornecedora de soluções com melhor valor para clientes", disse hoje o presidente da nova unidade de consumidores e pequenas e médias empresas da Dell, Steve Felice.

Ele acrescentou que a empresa está estudando entrar em áreas-chave como gerenciamento de sistemas e segurança.

"Devido ao ótimo desempenho da companhia, terminamos o último trimestre com cerca de 11 bilhões de dólares em caixa. Portanto nós realmente temos poucas limitações no que podemos fazer e, então, depende apenas do retorno que conseguiremos e como isso se encaixa no nosso perfil para dar bons retornos a nossos acionistas", afirmou Felice.

Jovens devem ficar longe do computador e da TV, diz estudo

Os pais que não deixam seus filhos assistir muita televisão ou ficar no computador por muito tempo encontraram uma justificativa para essa decisão, depois que um estudo ligou o tempo excessivo em frente às telas com problemas de relacionamento.

As descobertas do estudo, publicado na edição de março da revista "Arquivos de Medicina Pediátrica e Adolescente", devem dar segurança aos pais que se sentem culpados por privar os filhos de entretenimento, disse a autora principal da pesquisa, doutora Rose Richards, da Universidade de Otago, na Nova Zelândia.

"Nós descobrimos que olhar para qualquer tela por muito tempo é prejudicial, e nós aconselhamos que os pais se mantenham ao limite de tempo recomendado ou menos que duas horas por dia."

O trabalho foi baseado no Estudo Multidisciplinar de Saúde e Desenvolvimento de Dunedin e no Estudo de Estilo de Vida dos Jovens, conduzidos pela universidade nos anos 1980 e em 2004.

Apesar de os estudos serem separados por 16 anos e de a natureza do entretenimento pelas telas ter mudado, a ligação com os relacionamentos familiares parece ser o mesmo.

"Nos anos 80, não havia uma grande quantidade de opções, então as pessoas assistiam televisão, mas agora há muitas telas que os jovens podem ficar olhando por horas", disse Richards.

O Estudo de Estilo de Vida da Juventude envolveu 3.043 adolescentes neozelandeses de 14 e 15 anos. Os jovens completaram um questionário sobre o que fazem com seu tempo livre e fizeram uma avaliação sobre a sua relação com pais e colegas.

Os pesquisadores também avaliaram as respostas de 976 entrevistados pelo Estudo Dunedin que tinham 15 anos entre 1987 e 1988.

"Em ambos os estudos, nós descobrimos que o uso de televisão, ou mesmo o uso de computador, é relacionado a problemas de relacionamento", disse Richards, acrescentando que um forte relacionamento com pais e amigos é importante para o desenvolvimento saudável de adolescentes até a idade adulta.

"Com o rápido ritmo de evolução das tecnologias baseadas em monitores, a pesquisa atual é necessária para monitorar o efeito que elas estão tendo sobre o bem-estar social, psicológico e físico dos jovens", disse ela.

"Nossas descobertas dão alguma segurança de que é bom limitar o tempo na frente da TV", disse ela. "Na verdade, isso pode resultar em relacionamentos mais fortes entre os jovens, seus amigos e pais."

Um quarto dos alemães aceitam implantar chip no corpo

Pesquisa feita pela Associação Alemã das Empresas de Informação, Telecomunicação e Novas Mídias (Bitkom) revela que 23% dos moradores do país topam ter um microchip inserido no próprio corpo, contanto que isso traga benefícios concretos a eles. O levantamento, realizado com cerca de mil pessoas de várias cidades, foi divulgado na feira de tecnologia Cebit, que vai até o próximo sábado (7), em Hannover.

A pesquisa tem como objetivo mostrar que a divisão entre vida real e vida digital é cada vez mais estreita. O tema da Cebit neste ano é "Connected Worlds" (mundos conectados).

"Esse é um grande exemplo de quão longe as pessoas querem que as redes cheguem", disse o presidente da Bitkom, August-Wilhelm Scheer.

Pesquisa semelhante feita no final de 2006, na Inglaterra, mostrava que um em cada vinte adultos se dizia disposto a usar um microchip no corpo para evitar o uso de cartões de crédito ou dinheiro vivo nas compras. O estudo, promovido pelo Instituto Britânico para o Estudo do Setor da Alimentação (IGD), mostrava ainda que a proporção aumentava para um em dez quando o público entrevistado era composto por adolescentes.