sexta-feira, 18 de junho de 2010

Geolocalização dá arma de marketing a pequenas empresas

As tecnologias de informação geográfica dão uma força para negócios de alcance apenas local. “A geolocalização como arma de marketing” foi o tema de uma das mesas-redondas do evento info@trends, promovido pela revista INFO. Da mesa participaram Rafael Siqueira, CTO da LBS Local, dona da Apontador e MapLink, sites especializados em mapas e geolocalização; Guilherme Stocco , gerente de desenvolvimento de negócios e estratégias da Microsoft Brasil; e Francisco Gioielli, engenheiro de vendas da Google Enterprise.
Guilherme Stocco explicou que as aplicações mais importantes da geolocalização estão apenas começando. “Atualmente, é possível determinar onde você está usando uma série de tecnologias, como Wi-Fi, GPS e IP”, explica. Quando as aplicações combinam todas elas, as possibilidades se tornam bem maiores.

Como exemplo, ele cita que um pequeno comerciante, cujo alcance é apenas local, pode dirigir ofertas ou indicações de seu estabelecimento apenas a potenciais clientes que estejam em sua área de atuação, enviando dados a computadores, smartphones, tablets e outros dispositivos.

Siqueira, da LBS, relata que sua empresa desenvolveu uma iniciativa semelhante no Nordeste para uma locadora de veículos. Se alguém, navegando na internet na região, usasse um mecanismo de busca procurando um concorrente da locadora, aparecia uma referência para o site do anunciante.

As aplicações já existentes hoje e os exemplos imaginados pelos debatedores são numerosos. Francisco Gioielli, da Google, cita um aplicativo que se baseia em geolocalização e informa aos usuários as condições do trânsito nas ruas de São Paulo, oferecendo caminhos alternativos.

Os três palestrantes não consideram a privacidade um verdadeiro problema das tecnologias de localização geográficas. Todos eles dizem que as aplicações oferecem meios de ligar ou desligar a informação pública de onde o usuário está.

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