Mania entre os usuários do orkut e do Facebook, os games sociais podem ser uma boa alternativa para as empresas interessadas em desenvolver ações no mundo digital.
Essa é a constatação de representantes de três empresas que se reuniram, hoje, no info@trends, para discutir as oportunidades dos social games.
Para Marcelo Trípoli, presidente da agência iThink, hoje, uma marca inserida no mercado digital pode competir com outras atividades de entretenimento. “Uma marca que desenvolve um game social vai disputar a atenção do usuário com a academia, com a leitura de livros, com atividades prazerosas, não com outras marcas”, ressalta ele.
Porém os custos para produzir um game ainda pode afastar algumas marcas. Segundo Tariana D’Egmont, sócia-diretora da Mentez, o custo pode girar em torno dos 250 mil dólares. “Além disso, ainda existem os custos de manutenção. Somente o Colheita Feliz, mania no Orkut, ocupa 35 Tbytes de servidor por mês”, diz Tariana.
Segundo Daniel Kafie, presidente da Vostu, para um game fazer sucesso ele precisa reunir três fatores: amigos reais, permitir que seus jogadores se expressem, além de proporcionar entretenimento e conteúdo agregado.
Para Tariana, os games sociais ainda são mais populares no Facebook do que Orkut devido a facilidade de publicação de aplicativos na rede social de Mark Zuckerberg. “No Facebook, o foco também está no que está acontecendo em vez do perfil do usuário. Isso estimula a interatividade”, diz ela.
Outra vantagem dos games sociais em relação aos vídeos e às campanhas virais é que eles geram uma fidelização de seus usuários. Segundo estimativas, o mercado dos games sociais deve movimentar 1,5 bilhão de dólares em 2010.
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